Volta às aulas presenciais somente com plena segurança, defende CNTE APP-Sindicato

Volta às aulas presenciais somente com plena segurança, defende CNTE

Posição é apresentada em documento com diretrizes para a educação escolar durante e pós-pandemia

Material tem foco na proteção de profissionais e estudantes - Foto: Divulgação

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lançou nesta quinta-feira (18) a publicação “Diretrizes para a Educação Escolar durante e pós-pandemia – Contribuições da CNTE”. O documento tem o apoio da APP-Sindicato e defende que a retomada das aulas presenciais somente aconteça em situação de plena segurança sanitária e que sejam construídos protocolos contemplando a proteção de profissionais e estudantes.

Segundo a CNTE, o objetivo de apontar os principais temas a serem debatidos democraticamente em cada sistema ou rede de ensino e as estratégias têm foco na defesa da vida e contra as desigualdades na educação, “mantendo a escola pública brasileira como espaço de efetivo direito à aprendizagem dos(as) estudantes e de exercício permanente da cidadania”.

Clique aqui: “Diretrizes para a Educação Escolar durante e pós-pandemia – Contribuições da CNTE”

O documento destaca a necessidade de critérios para aplicação ou não de avaliação das atividades remotas durante a pandemia, recomposição do calendário letivo presencial com possibilidade ou não de cômputo das atividades remotas e de novas estruturas físicas e pedagógicas para garantir qualidade e equidade no atendimento escolar..

De acordo com confederação, as diretrizes buscam atender as diferentes realidades de um território de dimensões continentais e de uma sociedade multicultural, com enormes diferenças socioeconômicas, onde a oferta educacional é altamente descentralizada.

A CNTE também conclama os(as)gestores(as) públicos(as) para que não recusem o diálogo com os(as) trabalhadores(as) em educação, estudantes, pais, mães e responsáveis, “pois são esses os principais interessados em recuperar os prejuízos escolares causados pela pandemia do novo coronavírus”.

MENU