Venda da Celepar e exposição de dados pessoais serão debatidas em audiência pública na Assembleia Legislativa

Venda da Celepar e exposição de dados pessoais serão debatidas em audiência pública na Assembleia Legislativa

População pode participar do encontro para discutir o projeto de lei que autoriza a privatização da empresa responsável pela segurança de dados estratégicos

Foto: Divulgação

A venda da Celepar – Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná será debatida na segunda-feira (11) na Assembleia Legislativa. A partir das 18h, no Auditório Legislativo, será realizada audiência pública para discutir o Projeto de Lei 661/2024, que autoriza a privatização da empresa responsável pela gestão e segurança dos dados estratégicos do Paraná.

A Celepar atende setores essenciais no Paraná, como educação, saúde, segurança pública, incluindo o Ministério Público e o Poder Judiciário. A tramitação acelerada do projeto de lei, sem parecer técnico da Autoridade Nacional de Proteção de Dados e sem debate aprofundado sobre os riscos da privatização é motivo de grande preocupação dos deputados do Bloco PT-PDT.

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O evento é uma oportunidade para que a sociedade paranaense se posicione sobre um tema que impacta diretamente a segurança e a privacidade de seus dados.

O advogado Paulo Falcão, representante do Comitê de Funcionários da Celepar contra a Privatização, destaca a importância da participação pública no debate. “A sociedade precisa estar presente nesse dia para questionar e avaliar as consequências de uma possível venda. Estamos falando de informações sensíveis que poderão ser manipuladas e cruzadas pela empresa compradora, sem qualquer garantia de proteção e respeito à privacidade dos usuários”, afirma.

Falcão lembra que o projeto de privatização do Serpro – Serviço Federal de Processamento de Dados, foi recentemente cancelado, por ser inconstitucional. “Por que o governo do Paraná insiste em aprovar esse projeto em regime de urgência? Privatizar uma empresa com mais de 60 anos de história e dados sensíveis em questão de dias não é apenas imprudente; é irresponsável”, diz.

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