UTFPR promove seminários de extensão sobre presença africana no Brasil

UTFPR promove seminários de extensão sobre presença africana no Brasil

Discussões buscam reforçar a aplicação da lei que implementou temas da cultura africana e afro-brasileira nas escolas

O Departamento Acadêmico de Filosofia e Ciências Humanas da UTFPR apresenta na próxima terça-feira (14) o Seminário Tecnologia, Trabalho, Resistência, Religiosidade, Cultura e Antirracismo. O evento é dirigido a professores(as) da rede pública, estudantes e pesquisadores(as).

As apresentações são resultado do curso de extensão Presença Africana no Brasil. Realizado no Mês da Consciência Negra, o evento visa contribuir para a implementação da Lei 10.639/2003, que incluiu a História e a Cultura Afro-Brasileira e Africana na grade curricular.

O Seminário é coordenado pela professora doutora Claudia Novaes Deina e será realizado  no mini auditório da UTFPR, das 18h às 22h.. Haverá emissão de certificados de participação pela instituição. 

 As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas neste link: https://forms.gle/38ziocefArDMnbQR8

Confira a programação: 

18h – Mesa de Abertura; 

18:15h – Tecnologia Africana na formação do Brasil;

18:40h – O conceito de quilombo e a resistência cultural negra;

 19:10h – Resistência e liberdade: revoltas dos escravizados na América;

19:40h – Terreiros de Candomblé: territórios de resistência e cultura afro-brasileira;

20:10h – Coffee break;

20:30h – Negritude afro-brasileira; 

21:00 – Racismo, gênero e o mito da democracia racial.

Lei 10.639

Em 2023, a Lei 10.639, que incluiu no currículo da educação básica a obrigatoriedade do ensino de “História e Cultura Afro-Brasileira”, completou 10 anos, mas está longe de ser aplicada com efetividade nas escolas.

Pesquisa divulgada pelos institutos Alana e Geledés constatou que 71% das secretarias municipais adotam pouca ou nenhuma ação para cumprir a legislação. Apenas 29% desenvolvem ações consistentes. Já 18% não promovem nenhuma ação, enquanto 53% realizam apenas atividades esporádicas e projetos isolados ou em datas comemorativas.

A maioria das Secretarias (74%) relata a ausência de profissionais ou equipe responsável pelo ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira. Somente 5% afirmam ter um setor específico para planejar a abordagem do tema.

Isso vai fechar em 5 segundos

MENU