Unicesumar: estudantes de Londrina criam abaixo-assinado contra modelo de ensino remoto

Unicesumar: estudantes de Londrina criam abaixo-assinado contra modelo de ensino remoto

Alunos(as) do CEEP Castaldi relatam relatam diversos problemas que dificultam o aprendizado e se dizem enganados(as) pelo modelo

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A luta dos(as) estudantes contra o modelo de Novo Ensino Médio técnico implementado pela Seed, com televisões substituindo professores(as) e aulas ministradas pela Unicesumar, continua.

Os(as) alunos(as) do Centro Estadual de Educação Professora Maria do Rosário Castaldi (CEEP Castaldi) elaboraram um abaixo-assinado contra as aulas em EAD realizadas na instituição.

Acesse o abaixo-assinado e apoie a luta dos(as) estudantes

Segundo os(as) estudantes, o modelo dificulta o aprendizado, já que as máquinas não podem substituir um(a) professor(a) em sala de aula. Um dos principais problemas é a falta de interatividade, o que é crucial para o desenvolvimento do conteúdo.

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“Para tirar dúvidas é necessário digitar através de um teclado integrado à TV ou usar um microfone de péssima qualidade que fica distante (e isso só na matéria da TV, porque a do Google Classroom só tem a primeira opção). Resumindo, o(a) aluno(a) tem que se expressar por letras ou tentar fazer o professor(a) ouvi-lo(a), tendo que andar até próximo da televisão e repetir várias vezes a frase até que ele entenda”, aponta os(as) estudantes em nota.

Ainda na carta do abaixo-assinado, os(as) alunos(as) enfatizam que, caso soubessem que o NEM técnico seria desta forma, muitos teriam optado por se manter no ensino médio regular, o que vai totalmente contra o que afirma o Secretário Renato Feder.

“Muitos dos(as) nossos(as) colegas de classe já relataram que, se soubessem que este curso seria assim, nunca teriam escolhido ele. E sim, não houve nenhum aviso prévio ou anúncio por parte do governo de que seria assim. Tudo foi decidido de última hora e sem a opinião do(a) aluno(a)” explicam.

O modelo, que custou milhões aos cofres públicos tem gerado indignação desde o início do ano letivo, mobilizando dezenas de comunidades em todo o Paraná. 

A APP é contrária ao sistema, uma verdadeira gambiarra pedagógica, e ressalta que continuará mobilizada junto aos(às) estudantes. No dia 21 de junho, o Sindicato convoca paralisação estadual e ato em Curitiba. A denúncia da crescente mercantilização da escola pública está entre as pautas de luta. 


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