Só é possível alcançar uma sociedade igualitária através de valores como uma educação pública de qualidade e respeito à democracia. Tanto no Paraná, quanto no Estado de São Paulo, os atuais governadores estão passando por cima destes valores que edificam uma nação. Enquanto aqui, trabalhadores sofrem perseguições, ameaças e não recebem os atrasados por lá, o também governo de Geraldo Alckmin (PSDB) vem golpeando a democracia e atuação do Sindicato dos(as) educadores(as), a Apeoesp, no livre exercício da defesa dos direitos da categoria.
Em nota pública, a presidente do Sindicato, professora Maria Izabel Azevedo Noronha, afirma que a atual direção estadual vem sofrendo perseguição política por parte do Governo do Estado de São Paulo . Por ordem do governador, está suspenso o desconto em folha de pagamento das mensalidades dos(as) aposentados(as) associados à entidade. A situação torna-se ainda mais crítica porque a Secretaria da Fazenda ameaça suspender também os descontos das mensalidades dos associados da ativa.
“Trata-se de uma tentativa de inviabilizar o funcionamento de uma entidade que luta cotidianamente em defesa dos professores e das professoras e por uma escola pública de qualidade”, detalha a presidenta. Assim como a APP-Sindicato, a Apeoesp também não recebe imposto sindical. São entidades sustentadas pela contribuição voluntária dos(as) trabalhadores(as) que livremente decidiram se associar á entidade representativa da categoria.
A retaliação remete ao período tenebroso da ditatura militar, quando o corte no repasse das mensalidades foram as primeiras formas de coibir a atuação do trabalho dos(as) representantes da categoria. A APP-Sindicato se solidariza à luta dos(as) companheiros(as) de São Paulo e segue na defesa por uma sociedade justa, democrática com direitos respeitados e cidadãos(as) livres.
Leia o ofício da Apeoesp: