Dez anos do "Massacre de 29 de Abril", a APP-Sindicato recorda o dia 12 de fevereiro de 2015

Dez anos do “Massacre de 29 de Abril”, a APP-Sindicato recorda o dia 12 de fevereiro de 2015


Foto: Joka Madruga/APP-Sindicato

Em clima de #TBT de dez anos, recordamos o dia 12 de fevereiro de 2015, antecedente ao 29 de abril, duas datas que se relacionam. Uma teve um sonoro “V” de vitória e a outra ficou conhecida como o “Massacre de 29 de Abril”.

Em 12 fevereiro de 2015, ocorreu uma verdadeira aula de cidadania fora das escolas, quando professores(as) e funcionários(as) da educação do Paraná foram protagonistas e venceram junto com outros(as) servidores(as) públicos(as). A mobilização forçou o Governo do Paraná a recuar suas maldades diante da greve e da intensa movimentação.

A greve, marcada por um acampamento permanente no Centro Cívico e pela ocupação da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), denunciava os ataques aos direitos, a ameaça à previdência e a tentativa de imposição de projetos de lei (pacotaço) prejudiciais à carreira dos(as) trabalhadores(as) da educação.

Diante da urgência em votar o controverso “pacotaço” naquele 12 de fevereiro, deputados(as) alinhados(as) ao então governador Beto Richa, protagonizaram uma cena inusitada ao se esconderem dentro de um veículo da Polícia Militar para conseguir entrar na Alep. Essa situação peculiar, que se seguiu à vitória dos(as) servidores(as) em relação à votação, gerou grande repercussão e culminou, durante o período de Carnaval em Curitiba, com a circulação de uma van que ironizava o ocorrido, referindo-se aos(às) parlamentares como a “Bancada do Camburão”.

Dez anos se passaram das duas datas, e a educação no estado parece viver um ciclo, enfrentando desafios semelhantes para avançar e reconquistar direitos e justiça, com a mesma garra demonstrada em 2015, mesmo após as violências sofridas no 29 de abril.

Foto: Joka Madruga/APP-Sindicato

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