Sindicatos mobilizados contra o novo pacotaço do governo do Paraná

Sindicatos mobilizados contra o novo pacotaço do governo do Paraná


O ator Rogério Leite foi aluno da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em prisões (Foto: APP-Sindicato)

Contagem regressiva para a votação do novo pacotaço orquestrado pelo governo Beto Richa (PSDB), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O tempo voa, mas, a representação do funcionalismo público também está acelerada. A luta diz respeito não somente contra o pacote administrativo como contra os ponteiros do relógio para coibir a nova retirada de direitos, conforme Projeto de Lei 370.

As mobilizações estão intensificadas e os diálogos com os(as) deputados(as) estaduais e lideranças seguem durante a semana. Nesta terça (22), representantes da APP-Sindicato e do Fórum das Entidades Sindicais (FES) concentraram as atividades na Alep.

O deputado estadual, Professor Lemos (PT), explica que neste momento o Projeto 370 caminha pelas Comissões Temáticas da Casa e, ao que tudo indica, na próxima semana estará pronto para ser votado em Plenário. “É preciso modificar para que possamos manter os direitos dos servidores e não prejudicar a população usuária do serviço público. As visitas feitas por representantes dos servidores mostra realmente a preocupação com o pacote de medidas do governo, especialmente desse projeto que acaba com um programa importante que trabalha com alunos privados de liberdade”.

Novamente a educação pública está na mira. O alvo se virou aos(às) educadores(as) da socioeducação e da educação prisional. O professor da rede pública, Donizete Gonçalves da Cruz, aborda os impactos do PL 370 para os(as) profissionais que atuam no sistema penitenciário e nos Centros de Socioeducação (Cense). “O trabalho de base é tentar barrar a aprovação do projeto ou, ao menos, fazer alterações e colocar emendas para evitar o desmonte da educação nesses espaços. Caso contrário, serão 596 profissionais  que vão retornar para as escolas de origem no dia 31 de dezembro deste ano, com prejuízos pedagógicos. São profissionais com qualificações para o trabalho específico, além da redução da gratificação por risco de vida e insalubridade”.

 Retrospectiva da educação:

::Pauta em defesa dos direitos dos(as) servidores(as) paranaenses segue a partir desta segunda (21)

::Audiência Pública debate “pacotaço” de Richa na Alep

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