Sindicatos denunciam condições de trabalho no Dia do(a) Servidor(a) APP-Sindicato

Sindicatos denunciam condições de trabalho no Dia do(a) Servidor(a)

A mobilização ocorre em frente ao Palácio Iguaçu, com início às 9h da manhã

Foto: APP-Sindicato

A precarização do trabalho, a retirada de direitos e a perseguição com os(as) trabalhadores(as) do estado vêm gerando um grande desgaste emocional para o funcionalismo público. No último ataque do governo Ratinho Jr, o direito à licença especial foi extinto no dia dos(as) professores(as) (15), sendo substituído pela “licença capacitação”, mais conhecido como “licença enganação”.

Desta forma, a licença que antes era utilizada para que o(a) servidor(a) pudesse descansar e se restabelecer mentalmente, hoje só poderá ser usufruído mediante a apresentação de um curso de capacitação, de no mínimo 90h e apenas para aqueles que já fazem parte do quadro de funcionários(as) do estado. Já aqueles(as) que entrarem por meio de concurso nos próximos anos, não terão direito a usufruir desta licença.

Para denunciar esta e outras medidas que pioram ainda mais o quadro de saúde dos(as) servidores(as), a APP-Sindicato junto com as demais entidades que integram o Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES), promovem um ato público em frente ao Palácio Iguaçu,  em função do dia do servidor(a), comemorado no dia 28 de outubro. Após a mobilização, que tem início às 09h da manhã, os servidores(as) presentes acompanharão a sessão da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), às 14h, onde será denunciado o adoecimento da categoria em plenário.

O presidente da APP-Sindicato, Professor Hermes Leão destaca que o dia do servidor(as) ocorre em um momento muito complexo, onde o governo Ratinho Jr descumpre compromissos importantes, firmados na última greve do funcionalismo. “Ele faz uma fala pública de desprestigio do serviço público, colocando a licença especial como um privilégio. Nós também não estamos percebendo por parte do governo um esforço para cumprir com pautas e compromissos como a questão da saúde dos(as) servidores(as), o atendimento adequado na perícia médica e a realização da Conferência estadual da Saúde dos(as) Servidores(as)”.

“Nós temos um quadro de gestão governamental que é extremamente desrespeitoso com os(as) servidores(as) públicos  em geral e particularmente da educação. Então o adoecimento mental  também se aprofunda por conta deste período de conjuntura governamental, o que é muito danoso”, enfatiza Hermes Leão, que reafirma ainda que a valorização e respeito do funcionalismo público é uma forma de prevenção à saúde.

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