O Fórum das Entidades Sindicais (FES) e a União das Forças de Segurança (UFS) organizam ato no dia 27 de setembro, em Foz do Iguaçu, para reivindicar reposição da inflação e respeito ao funcionalismo paranaense.
Segundo os cálculos da assessoria econômica do FES, a defasagem acumulada chegou a 25,44% em maio de 2021. Os salários estão congelados desde janeiro de 2016, ou seja, há quase 6 anos.
É como se cada servidor ou servidora deixasse de receber 4 salários por ano.
APP contesta questionamentos legais à data-base
Ancorados em interpretações equivocadas da LC 173/2020, um número crescente de Municípios tem revogado reajustes concedidos.
Em parecer da Secretaria de Assuntos Jurídicos, a APP-Sindicato expõe uma série de argumentos em contraponto à posição assumida pelas Prefeituras, demonstrando a viabilidade legal da reposição da data-base.
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Com a aceleração da inflação nos últimos meses, as trabalhadoras e trabalhadores vêem seus salários desapareceram corroídos pelo aumento dos preços da alimentação, energia, água, combustível, gás e serviços de modo geral.
A insatisfação com a falta de reposição aumentou no mês de agosto, quando o governo Ratinho Jr. conseguiu fazer os deputados estaduais que formam sua base de apoio na Assembleia Legislativa aprovarem a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) sem contemplar a reposição dos salários.
Ao passo que se esquiva do debate e da negociação, o governo mantém vultosos subsídios para grandes empresários. Na LDO, o governador aumentou em R$ 5 bilhões de reais as isenções fiscais destinadas a grandes empresas e setores do agronegócio.
Valores que já eram altos passaram de R$ 12 bilhões para R$ 17 bilhões de reais. Ratinho Jr. tira de quem ganha salário para dar aos ricos e super ricos.
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