Servidores(as) retomam mobilização pela data-base e defesa da Paranaprevidência

Servidores(as) retomam mobilização pela data-base e defesa da Paranaprevidência

Lideranças do FES e dirigentes da APP-Sindicato cobram governo e deputados(as) estaduais

Dirigentes sindicais cobram data-base em reunião com secretário do Trabalho - Foto:Camila Matta

O Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES) retomou nesta terça-feira (7) a mobilização pela data-base, defesa da Paranaprevidência e outras pautas dos(as) trabalhadores(as). Com a volta das reuniões dos(as) deputados(as) estaduais, após o término do recesso parlamentar de julho, as cobranças foram concentradas em atos e agendas na Assembleia Legislativa e no poder Executivo.

Pela manhã, dirigentes da APP-Sindicato e de outros sindicatos que compõem a coordenação do FES exigiram do secretário de Estado do Trabalho, Paulo Rossi, que a governadora Cida Borghetti (PP) pague a dívida da data-base. Devido ao calote do ex-governador Beto Richa (PSDB), que não pagou a reposição da inflação desde 2016, a defasagem atual no salário dos(as) servidores(as) é de 11,53%.

Estudos orçamentários do FES já provaram que o governo tem dinheiro e condições para pagar, ainda este ano, no mínimo a reposição da inflação do último período, calculada em 2,76%. Novos estudos mostrando o crescimento da receita do Estado foram apresentados ao secretário para que a governadora devolva aos(às) deputados(as) o projeto de lei que trata do assunto.

Os sindicalistas reivindicaram também a correção do salário dos(as) funcionários(as) que recebiam abaixo do mínimo regional. O governo está pagando o valor do mínimo de 2017. A complementação salarial para estes(as) trabalhadores(as) era uma luta antiga dos sindicatos e foi implantada em junho deste ano, beneficiando cerca de seis mil pessoas.

Na parte da tarde a mobilização foi na Assembleia Legislativa, onde tramita um novo projeto do governo prevendo alteração na Paranaprevidência. De acordo com as informações, o texto anistia uma dívida do Estado estimada em R$ 400 milhões. O valor seria resultado do não pagamento da contribuição do governo desde 2015. A categoria defende seu direito de participar da discussão e exige tempo para apresentar estudos e contraposição. No dia 22 de agosto, o FES vai realizar uma Audiência Pública para o debater o tema.

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