Em busca de uma proposta que cumpra com a pauta exigida por servidores(as) estaduais, professores(as) e funcionários(as) de escola do interior do Paraná seguem mobilizados em frente aos Núcleos Regionais de Educação.
Dá mesma forma que os(as) trabalhadores(as) de Curitiba, que acampam em frente à porta do Palácio Iguaçu, os(as) servidores(as) da educação realizam vigílias em frente aos NREs exigindo de Ratinho Junior o cumprimento das leis que valorizam o funcionalismo público e melhoram as condições de trabalho.
Na cidade de Londrina, servidores(as) organizaram um café da manhã em frente ao Núcleo Regional de Educação da cidade. Cascavel também segue em frente ao NRE por tempo indeterminado. Na cidade de Pato Branco e Pitanga, servidores(as) montaram barracas e esperam uma resposta do governador, que ainda não sinalizou uma proposta.
“Esperamos a formalização de uma proposta para que possamos levar às categorias para avaliação. Comprovamos nos debates que o governo tem condições de pagar ao menos a inflação dos últimos doze meses. A decisão agora é política do governador Ratinho Junior ”, afirmou Hermes Leão, presidente da APP-Sindicato.
16 dias de greve
Chegando a 16 dias de greve, o governador ainda não formalizou uma proposta que atende as pautas exigidas pela categoria. A greve toma força e mais de 70% de professores(as) e funcionários(as) de escolas participam do movimento. A luta é por melhores condições de trabalho e valorização dos(as) servidores(as).
Para além, outros 28 sindicatos e associações fortalecem a luta e cobra do governo, principalmente, o descongelamento dos salários do funcionalismo, que há mais de 3 anos não tem reposição, e a retirada do PLC 04/19.