Servir é arte! Respeito a todas as profissões é o que se espera de uma sociedade evoluída que avança diariamente e que a cada década deixa mais um marco na história brasileira e mundial. Tragédias e glórias em busca de resultados. São capítulos escritos e que viram a lembrança de um passado, acumulando experiências para viver o presente e quem sabe idealizar o futuro com planejamento. Cada profissão ou atividade desenvolvida representa um papel fundamental na sociedade.
As profissões são realizadas por pessoas comuns, com atribuições diversificadas, mas, as tarefas são humanas e, na atualidade, acentuadas com o auxílio de equipamentos e das evoluções como do papel e caneta para a máquina de escrever e agora para os computadores – os instrumentos tornam-se ao longo dos tempos imprescindíveis para homens e mulheres, adultos ou adultas, crianças ou jovens.
São muitas as funções públicas e existe uma trajetória histórica para a fundação dessa profissão. Quando afirmativas disparam enfatizando que os(as) servidores(as) apenas recebem, batem seus pontos eletrônicos, com inúmeros direitos e vantagens asseguradas por leis e, por isso, não ficam nos seus ambientes de trabalho decorrentes da estabilidade e de outros benefícios concedidos que os(as) protegem, e dessa maneira não se esforçam para atender corretamente e cordialmente a população, deixando muito a desejar e até causando prejuízos aos(às) cidadãos(ãs) que recorreram a um determinado serviço. Como assim, só críticas destrutivas e o outro lado da história como fica? Respeito é mútuo! “Toda regra tem a sua exceção” – e não é de hoje que se aplica esse pensamento.
Vamos apresentar um balanço por trás dessa famosa e talvez invejada estabilidade. Milhares são as atividades públicas de atendimento à população. Servir a comunidade é mais do que uma missão, é um desafio e uma responsabilidade sem fim; imensurável. É um trabalho árduo também, pois, agradar “a gregos e troianos” não é uma incumbência simples e objetiva. Requer não só competência como controle emocional. Principalmente quando envolve uma cadeia de setores, serviços e pessoas produzindo.
Quantos órgãos públicos você conhece e já precisou recorrer para uma demanda pessoal, por exemplo? São múltiplos e incontáveis nas esferas municipal, estadual e nacional. E o setor público gira com indivíduos(as) produzindo e executando os respectivos serviços. Pense nisso! Falha nossa em só julgar, punir e não ouvir! Visite um departamento de instituição pública e vivencie na prática o que ocorre nos bastidores. Certamente é uma via de mão dupla. Existem infinitas dificuldades atrás dos balcões de atendimento e senhas apitando nos letreiros gritantes em cores chamativas.
Quem é servidor(a) público(a), na ativa ou aposentado(a), já passou inicialmente por uma prova decisiva com números inimagináveis de candidatos(as) por vaga. Certamente também teve que se dedicar a incontáveis horas ou anos de estudo, investindo financeiramente em materiais didáticos e taxas de inscrições dos concursos, trocando momentos de descontração pela tensão preparatória na expectativa de ser aprovado(a) mediante a concorrência – cada vez mais acirrada pela procura de pessoas que também querer seguir nessa carreira e que consideram um investimento no seu próprio futuro pela estabilidade. Leis, direitos e suas áreas correlatas, noções de informática, matemática, raciocínio lógico, língua portuguesa são algumas disciplinas tão conhecidas desse público-alvo que aplicam uma injeção de ânimo para a memória.
Primeiro a aprovação seguida da nomeação, mas, a rotina não vem repleta de louros e vantagens, são muitas as barreiras para enfrentar, afinal, lidar com ser humano(a) não é fácil, é mais do que ter habilidade. Nossas relações pessoais podemos escolher, mas, nos ambientes de trabalho, não funciona dessa maneira.
Para que os serviços públicos funcionem, tornam-se indispensáveis trabalhadores(as) dedicados(as) e qualificados(as) para a prestação dos serviços que estão à disposição dos(as) cidadãos(ãs), atendendo aos anseios da nação. É um(a) verdadeiro(a) agente de transformação a serviço de determinada divisão administrativa para atender a população. Compromisso com a ética e a conduta correta. Capacidade de lidar com diferenças sem julgamentos. Literalmente é cuidar do(a) próximo(a) e do que lhe é concedido por direito.
Toda profissão tem dois lados. Rotina diária e pedras no meio do caminho. Críticas vão existir, mas, se fizéssemos todos os dias um exercício para se colocar no lugar do(a) outro(a), quem sabe conseguiríamos entender melhor o mundo do trabalho e enxergar em qual realidade queremos estar presentes: servidor(a) público(a), funcionários(a) de uma empresa privada, empresário(a), autônomo e assim por diante. Vamos escrever a nossa própria história com sabedoria e muito aprendizado, afinal, viver é uma verdadeira escola evolutiva e revolucionária.
História da vida real. Como surgiu a profissão servidor(a) público(a)? Relatar um pouco da biografia do Brasil é reativar a memória e entender como foi fundada a profissão. Não foi ao acaso e obra do destino. É da época imperial os primeiros relatos, pois os(as) agentes do serviço público labutavam para manter o funcionamento da máquina burocrática. Porém, o ápice ocorreu após a Proclamação da República, para a manutenção administrativa e do patrimônio público, incluindo já a prestação de serviços nas áreas primordiais como a de educação e de saúde, por exemplo. No entanto, voltando para o ano de 1937, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas, o Conselho Federal do Serviço Público Civil, originando na sequência o grande marco no dia 28 de Outubro de 1939, quando um documento regulamentou a legislação do funcionalismo público (Decreto n º 1713/39). O novo Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, autarquias e das fundações públicas federais (Lei nº 8.112) foi publicado em 11 de dezembro de 1990, deparando-se com a mudança de funcionário(a) para servidor(a). Substituindo o que era chamado de “apadrinhamento”, com a Constituição de 1988, culminou em um avanço social pelo princípio da igualdade de oportunidades e de direitos ficando estabelecida a obrigatoriedade do concurso público para o ingresso na carreira. Sendo assim, conforme a Constituição Federal Brasileira, uma combinação curiosa de letras, forma alguns princípios a ser seguidos, que são: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Além do servir que significa estar à disposição da sociedade para o atendimento de suas necessidades agindo conforme esses princípios citados. Da antiguidade à atualidade, o número de cidadãos aumenta consideravelmente em busca da carreira pública e da segurança que ela representa. Em meio à crise econômica que o Brasil atravessa, quem está “garantido(a)” de fato? O número de desempregados(as) afeta quais setores? São muitas as interrogações que recaem na busca de milhares de pessoas que almejam se tornam servidores(as) públicos(as). Sim, é uma carreira a ser seguida com muita honra! Apertem os pontos, os relógios cronometram, a sociedade cobra, muitos aplaudem e reconhecem a importância da profissão e de seus atores e atrizes como essenciais para o desenrolar da história e da execução dos serviços. Quer saber mais sobre os(as) servidores(as) públicos(as) e a sua importância, consulte:
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Servidor(a) Público(a), uma singela homenagem da APP-Sindicato
Servir com orgulho
Essencial como qualquer trabalho
Respeito tem que ser mútuo
Valorizar sempre todas as profissões
Idoneidade para seguir em frente
Dificuldades no meio do caminho existem
Orgulho em ajudar a população
Respirar e seguir em frente
Produzir e contribuir para a sociedade
Únicos pela estabilidade…união
Bravura de cabeça erguida contra os preconceitos
Liberdade para expressar
Ideologias para lutar e prosseguir
Colaboração com a sociedade é fundamental
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