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Em franco desrespeito à representação da categoria e aos mais de 20 mil PSS que atuam na rede, a Secretaria da Educação publicou no Diário Oficial desta sexta-feira (3) o edital nº 30/2022, que consolida a realização de nova prova PSS.
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Após duras tratativas para abrir diálogo, incluindo a mediação do deputado Professor Lemos (PT), uma reunião foi agendada para tratar do tema nesta manhã.
Dirigentes da APP, incluindo professores PSS dos núcleos de Apucarana e Arapongas, foram à Seed no esforço de demover o governo. Mas, ao chegarem, o secretário Renato Feder informou que o edital já estava publicado.
A direção do Sindicato expressou sua indignação com o desrespeito e o autoritarismo, e reiterou seu repúdio à aplicação periódica de provas para testar professores(as) que estão há mais de 10 anos em sala de aula.
Prova didática
O que já era ruim ficará ainda pior e mais caro, pois o processo contará com uma etapa prática de didática, incluindo a exigência absolutamente descabida de gravação de um vídeo com publicação no Youtube.
Para além da taxa de inscrição e do tempo perdido, educadores(as) precisarão se submeter ao exame subjetivo de uma banca externa, provavelmente ainda mais desconhecedora da realidade das escolas do que a Seed.
Enquanto isso, o concurso público, autorizado em fevereiro com míseras 500 vagas, permanece no limbo. Cobrada pela APP, a Seed afirma que tenta ampliar o número de vagas para cerca de 1,6 mil em negociação com a Secretaria da Administração (Seap). É, por óbvio, insuficiente para resolver a carência crônica da rede.
Impugnação
A APP-Sindicato analisará o edital em profundidade para tomar as medidas administrativas e legais cabíveis, e publicará informações mais detalhadas nos próximos dias.
É fundamental que os(as) educadores(as) ingressem com recursos individuais, considerando as especificidades de sua disciplina. O prazo para pedidos de impugnação será de 6 a 10 de junho, de acordo com os termos do item 1.11.1, reproduzidos abaixo:
“Para requerer a impugnação, o impugnante deverá encaminhar para o endereço eletrônico [email protected] o item/subitem questionado, devidamente fundamentado.”
Seguiremos na luta pela revogação do edital e o fim do festival de meritocracia promovido por este governo à custa da saúde física, mental e financeira dos(as) educadores(as).