O Governo do Estado divulgou nesta última semana o novo reajuste do piso regional. A política de valorização do mínimo foi garantida graças à pressão e mobilização da CUT com as demais centrais no conselho do trabalho. Enquanto o poder executivo estadual defendeu uma neutralidade no processo, sem tomar lado da classe trabalhadora e do impulso na economia, os representantes sindicais bateram o pé para garantir a majoração do valor.
Sancionada por Ratinho Júnior, fica estabelecido que o mínimo regional passa a ser a soma do reajuste do piso nacional, acrescido de 0,55 % que é 50 % do PIB de 2019 a passará a valer a partir de 1º de janeiro de 2021. A regra, contudo, valerá apenas para este ano, ao contrário do período anterior que estabeleceu a mesma política de valorização durante quatro anos.
Em 2020,o salário mínimo regional em vigor tem quatro faixas salariais que variam de R$ 1.383,80 a R$ 1.599,40 de acordo com a categoria. O valor para 2021 deverá ser anunciado em meados de janeiro.
“Não poderíamos, de forma alguma ,regredir. Batemos o pé pela manutenção do reajuste contrariando os interesses da bancada patronal que tentou, de todas as formas, evitar a valorização usando a pandemia como desculpa. Mas, é evidente, que a pandemia é um motivo a mais para garantir o reajuste real e não o contrário. Vitória da classe trabalhadora e das centrais”, comentou o presidente da CUT Paraná, Márcio Kieller.
A regra aprovada pelo conselho e no qual se baseou o novo valor do mínimo regional consiste no reajuste do Piso Nacional acrescido de 50% do PIB de 2019, que foi de 1,1%, ou seja, o valor do reajuste do piso nacional mais 0,55%.
Fonte: CUT-PR
