Sábado terá programação cultural no acampamento de greve

Sábado terá programação cultural no acampamento de greve


O sexto dia da greve dos trabalhadores e trabalhadoras da educação começou com céu nublado e pancadas de chuva. No entanto, o tempo fechado não tirou a alegria dos(as) educadores(as) presentes no acampamento em frente ao Palácio Iguaçu. Pelo contrário, logo pela manhã, uma roda de diálogos políticos entre os(as) dirigentes sindicais e manifestantes era permeada pela animação contagiante no local.
 
Ainda nesta sábado (14) os(as) educadores(as) participarão de oficina de cartazes, assistirão à filmes sobre militância e, no final da tarde, haverá uma roda de música ao vivo. A alegria fortalece o espírito de solidariedade e luta e chama atenção de quem passa pelo local. O professor Gilberto Ribolski de Souza, do Núcleo Sindical de Guarapuava, explica que a sua cidade possui um esquema de revezamento nas barracas para não deixar a adesão enfraqueça. “Estamos aqui fazendo revezamento para manter, no carnaval, uma boa quantidade de pessoas para que a comunidade escolar não se desmobilize, estamos firmes até o final da greve para que o governo acate aquilo que nos é de direito”, salienta o professor. “Na verdade,o nosso intento era que o Pacotaço não fosse aprovado, agora vamos para uma nova etapa”, complementa ao analisar a pauta da greve.
 
A secretária de Finanças da APP-Sindicato, professora Marlei Fernandes de Carvalho comenta o porquê da presença da categoria no local. “A nossa pauta não é só a retirada dos projetos de lei ela continua. Temos uma reunião com o governo na quinta-feira (19), mas essa reunião não encerra a greve. Ela é o primeiro passo para que nós possamos resolver todos os problemas que impediram que nós iniciássemos o ano letivo”, explica a professora.
 
Nas negociações da próxima semana o Sindicato cobrará para que o governo restabeleça o número de funcionários e funcionárias das escolas, o número de professores(as), os projetos educacionais, o fundo rotativo e a merenda da escola. APP cobrará também a situação do salário dos educadores(as) para que nenhum trabalhador(a) fique sem o que é seu por direito. 

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