Os(as) estudantes e educadores(as) do Colégio Estadual Brasílio Itiberê, na cidade de Maringá, estão sofrendo com graves problemas estruturais. Na última terça-feira (17), duas salas foram interditadas por conta do risco de desabamento do teto.
Segundo a Defesa Civil do município, a situação foi detectada em outubro do ano passado, quando o órgão recebeu denúncias sobre infiltração em outra das salas. Na ocasião, o espaço foi interditado.
“Os problemas são de infiltrações que estão ocorrendo há anos. Parte das lajotas da laje estão podres e caindo no chão, por esse motivo isolamos essas 3 salas até que seja feita uma reforma urgente”, explica o Diretor Defesa Civil Municipal de Maringá, Adilson Costa.
Confira o vídeo abaixo:
Com o risco de desabamento iminente, os(as) educadores(as) procuraram a Câmara Municipal do município para que vereadores(as) da cidade auxiliasse na cobrança por reformas na Escola, antes que uma tragédia ocorra de fato.
De acordo com a presidenta da Comissão de Educação da Câmara, Professora Ana Lúcia (PDT), um relatório será entregue ao Núcleo Regional da Educação de Maringá, no sentido de também apontar possíveis contribuições para sanar o problema.
“A situação da escola é grave e isso reflete a falta de comprometimento do governo estadual com a educação. Há anos o problema de infraestrutura se arrasta e compromete sucessivamente a comunidade escolar como um todo. Estamos mobilizando todos os esforços para que o Governo do Estado, da forma mais célere possível, tome as devidas providências”, relata a Professora Ana Lúcia.
A situação da escola foi parar nos veículos de comunicação, que denunciaram o descaso da Seed frente a situação da escola.
Em resposta, o NRE de Maringá afirmou que tem ciência da situação e que existe um projeto para uma obra da reforma de todo o telhado da instituição.
“O NRE Maringá tem ciência da situação e está em trâmite no Fundepar (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional) um projeto para uma obra da reforma de todo o telhado da instituição (de aproximadamente R$ 1,5 mi). Enquanto isso, em conjunto com a direção da escola, o NRE está estudando o remanejamento dos estudantes das salas interditadas para demais espaços adequados dentro da própria instituição e, se necessário, para colégios próximos.”
A APP-Sindicato acompanha a situação e reforça o coro por soluções ágeis para garantir a segurança e o pleno funcionamento do ambiente escolar.