Reunião com a Seed define avanço na manutenção da disciplina de Arte na matriz curricular 

Reunião com a Seed define avanço na manutenção da disciplina de Arte na matriz curricular 

Manutenção das aulas é uma conquista da APP-Sindicato, que nesse início de ano lançou a mobilização FicaArtePR

A manutenção das aulas de Arte em mil escolas da rede pública estadual é o principal resultado da primeira reunião do ano entre a APP e a Secretaria de Estado da Educação (Seed), realizada nesta quarta-feira (11). A manutenção da disciplina é uma conquista do Sindicato, que nesse início de ano lançou a mobilização FicaArtePR, juntamente com a Associação  do Professorado de Artes do Paraná.

“Nós avançamos na pauta. Além das 500 escolas que manterão Arte no currículo, conseguimos com que o governo mantenha as duas aulas da disciplina em 500 escolas que não precisam do transporte escolar, incluindo a 6ª aula”, explica a presidenta da APP, Walkíria Mazeto.

A Secretaria também vai fazer um estudo sobre as 800 escolas que precisam de transporte escolar, para definir como ajustar os horários e incluir também uma sexta aula nos 8º e 9º anos, mantendo Pensamento Computacional e incluindo a disciplina da Arte.

A Seed divulgou nota se comprometendo a manter as aulas de Arte na maior parte das escolas da rede estadual do Paraná que oferecem o ensino fundamental. Segundo a nota, esse número abrange as instituições que já oferecem ou estão prontas para oferecer uma sexta aula. 

Mobilização – A APP foi surpreendida no final do ano com a publicação pela Seed de uma nova matriz curricular, que substituiu a disciplina de Arte por Pensamento Computacional no 8º e 9º anos. O Sindicato defendeu na reunião a alteração da matriz, mas a Secretaria optou por manter a matriz e retomar as aulas de Arte como aulas adicionais.

“Conseguimos avançar, mas temos divergências com a Seed nesse ponto. Nós defendemos devolver Arte para a matriz curricular e implantar Pensamento Computacional gradualmente. A prioridade deles é garantir a implantação de Pensamento Computacional”, afirma Walkíria.

Outro ponto de pauta debatido foi o critério de classificação de integrantes do Quadro Próprio do Magistério (QPM) para a escolha de aulas. “Pedimos que sejam mantidos os critérios usados até 2022. Se quiserem fortalecer o Formadores, que façam a previsão de pontuação diferenciada para os próximos anos. Hoje não existem vagas suficientes e o governo não avisou antecipadamente que esse curso contaria pontos. Ficaram de estudar e nos dar retorno”, relata Walkíria.

 

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