Em resposta às acusações infundadas e inverídicas publicadas em seu blog, vimos à publico repudiar tal veiculação. Ela fere os princípios democráticos. Em uma democracia, o jornalismo deve, antes de publicar qualquer notícia, ouvir os dois lados e o direito à livre manifestação não pode se sobrepor ao dever de explicitar a verdade. O que vemos, portanto, é uma tentativa desesperadora e desenfreada de desqualificar a todo custo uma entidade com 69 anos de história de lutas gigantescas na defesa da educação pública paranaense.
A APP-Sindicato esclarece que a manifestação da próxima sexta-feira (29) não tem qualquer vínculo político-partidário. O ato é promovido pelo Fórum de Lutas 29 de abril e pelo Fórum de Entidades Sindicais (FES), centrais sindicais como CUT, CTB, Força Sindical e movimentos sociais paranaenses. As despesas com o evento serão divididas entre estas entidades. Pela APP, a atividade foi deliberada em assembleia da categoria, onde educadores(as) puderam opinar e aprovaram por unanimidade a paralisação do dia 29 e o ato em Curitiba, uma campanha de mídia em memória ao massacre com a produção de vídeos, cartazes, outdoors e, claro, o deslocamento das pessoas do interior até a capital para participarem do ato. Também em assembleia, a categoria aprovou as contas da entidade referentes ao exercício de 2015. As esdrúxulas acusações do blogueiro de que há questionamento de “professores(as)”, no entanto, não se sustentam, pois estes “professores(as)” tiveram a oportunidade de, em assembleia amplamente divulgada e aberta, opinar, questionar e propor.
Em relação ao caráter do ato da próxima sexta-feira ele é de luto e de luta. Luto pelo massacre que o governo promoveu contra educadores(as) há um ano. De luta, pois o governo deve milhões aos(às) servidores(as) do Paraná. Somente em progressões e promoções aos(às) educadores(as) são cerca de R$ 180 milhões, além de não cumprir a lei federal do Piso Nacional do Magistério.
Sempre estivemos e sempre estaremos nas ruas, com a pauta da categoria, para cobrar que o governo cumpra o que é de seu dever.