Professores(as) e funcionários(as) de escolas que participaram da greve do último dia 29 de abril vão repor o dia de trabalho. A reivindicação feita pela APP-Sindicato ao governo e foi oficializada na reunião da comissão de negociação da data-base, realizada nesta sexta-feira (3).
A decisão cumpre um direito básico dos(as) trabalhadores(as) na luta por seus direitos e confirma a ilegalidade das faltas aplicadas pelo ex governador Beto Richa pela participação em movimentos grevistas em anos anteriores.
A APP-Sindicato continua a luta na justiça para anular as faltas ilegais aplicadas pela gestão Richa e suas implicações na carreira dos(as) educadores(as).
Durante a reunião foram iniciados os debates sobre a data-base e demais reivindicações que envolvem questões orçamentárias. O Fórum das Entidades Sindicais (FES) reiterou que o Estado tem condições fiscais, legais e orçamentárias para pagar.
Quanto ao pedido de retirada do projeto de lei complementar 4/2019, que congela a data-base, promoções e progressões por 20 anos, o líder do governo na Assembleia Legislativa (Alep), deputado Hussein Bakri (PSD), assegurou que vai debater com o governador e apresentar um posicionamento na próxima reunião da comissão, marcada para quinta-feira (9).
O governo também anunciou que vai abrir processo licitatório, nos próximos dias, para contratar clínicas que vão atender a demanda de perícias médicas em oitos cidades. O anúncio atende parcialmente uma reivindicação antiga do sindicato, tendo em vista que não haverá contratação de novos servidores, mas a terceirização do atendimento.
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