Recurso da APP-Sindicato garante restituição da direção do Colégio Edimar Wright APP-Sindicato

Recurso da APP-Sindicato garante restituição da direção do Colégio Edimar Wright

A Secretaria de Assuntos Jurídicos da APP e a Seed continuam em debate sobre este e outros casos de afastamento

Quase um mês após a destituição, os(as) diretores(as) do Colégio Estadual Edimar Wright, de Almirante Tamandaré, foram reempossados(as) nesta semana. Uma resolução publicada pela Seed no Diário Oficial na quarta-feira (14) anulou os efeitos do afastamento.

A volta da direção se deu após a Secretaria da Educação acatar um recurso administrativo da APP, protocolado junto ao processo da comissão paritária pela advogada do Sindicato que representa os(as) diretores(as). O recurso pediu a reanálise do processo e a imediata reintegração dos cargos.

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A diretora Cleuza Milani Del Forno e o vice-diretor Andreo Bolwerk foram eleitos(as) em 2021, com mais de 95% dos votos da comunidade escolar. Como em outras situações, a equipe diretiva sofreu a destituição por suposta insuficiência no cumprimento de metas de desempenho, conforme parâmetros legais instituídos durante a gestão do ex-secretário Renato Feder na Seed.

A Secretaria de Assuntos Jurídicos da APP e a Secretaria da Educação continuam em debate sobre este e outros casos.

O Sindicato defende a alteração da legislação e a revogação dos dispositivos usados para destituir os(as) diretores(as) eleitos(as). Em parecer jurídico, a APP contabilizou 43 metas exigidas pelo governo, muitas delas inalcançáveis e distantes da realidade da rede estadual.

Entenda o caso

Em maio, o afastamento da direção do Edimar Wright ganhou repercussão após protestos realizados pela comunidade escolar. No dia 23, estudantes paralisaram as aulas e prometeram continuar as manifestações até o retorno dos(as) profissionais.

A luta da comunidade ganhou espaço na imprensa e levou ao envolvimento de deputados(as) estaduais da base e da oposição, motivando uma reunião do secretário Roni Miranda com a Comissão de Educação da Assembleia.

O protesto no Edimar, liderado pelo grêmio estudantil, foi o estopim para a mobilização em outras escolas, em especial na Região Metropolitana de Curitiba. A onda de manifestações lançou luz sobre os processos de destituição, marcados pelo excesso de legalismo.

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