Neste 1º de setembro, completamos quatro meses sem o professor Lindolfo Kosmaski. Quatro meses à espera de respostas para o brutal crime de homofobia contra o jovem educador, camponês e militante LGBTI+. Quatro meses lutando para que a Justiça seja feita.
Para marcar a data, a APP e diversas entidades convocam uma mobilização virtual nesta quarta-feira (1º), usando as hashtags #JustiçaPorLindolfo e #ChegaDeLGBTIbofia. A cobrança por uma solução é, também, uma maneira de homenagear tantas outras vidas interrompidas abruptamente pela violência LGBTIfóbica.
O professor Clau Lopes, da secretaria da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBTI+ do Sindicato, reforça a urgência por mais esclarecimentos e transparência no caso Lindolfo.
“Pedimos agilidade e serenidade ao processo. A educação tem obrigação de ampliar o debate da diversidade e do respeito nas escolas. E à Justiça cabe fazer o seu trabalho e dar exemplo no combate à LGBTIfobia. É pelo respeito que garantimos uma sociedade mais justa e plural”, observa Clau.
Não podemos permitir este verdadeiro genocídio. Basta de violência LGBTIfóbica!