Professores(as) do Instituto de Educação de Maringá suspendem as aulas por falta de condições de trabalho

Professores(as) do Instituto de Educação de Maringá suspendem as aulas por falta de condições de trabalho

Com dois casos de Covid-19 confirmados, Colégio não passou por quarentena ou, se quer, por higienização. Educadores(as) relatam falta de aparelhos para transmissão das aulas

O governo do Paraná insiste na retomada das aulas no formato híbrido. No entanto, as condições das escolas públicas, como o sindicato já tem denunciado, está longe de ser aquela propagandeada pelo governo. Nesta manhã, professores(as) e funcionários(as) de escola do  Instituto de Educação Estadual de Maringá (IEEM) saíram das salas em protesto contra a falta de estrutura para o andamento das aulas.

De acordo com os(as) educadores(as), as condições de higiene nas salas de aula, banheiros e áreas de uso comum não são condizentes com o que orienta os protocolos de biosegurança da Seed.  A professora Eliane Braga de Oliveira Crispim conta que a falta de agentes educacionais e de equipamentos de limpeza agravam a situação. “Estamos com falta de funcionários, por isso as salas de aula não estão sendo limpas. Não existe aferição de temperatura dos educadores”, afirma a professora.

 

No colégio, nesta semana quatro educadores(as) estão afastados(as): dois com casos confirmados de Covid-19, outros dois com suspeitas da doença, ainda aguardam o resultado. “O professor e a funcionária que teve Covid, estavam aqui trabalhando normalmente. Depois disso não houve higienização ou um período de quarentena, estamos todos com muito medo de trabalhar em um local assim”, salienta Eliane. No protesto, os(as) professores(as) também denunciaram a falta de equipamentos eletrônicos para a realização das aulas no modelo híbrido (em que parte dos estudantes permanece em casa e acompanha a transmissão online das aulas). “Não temos também equipamentos para as aulas híbridas: temos o notebook, mas não temos o data-show, não temos  televisão em todas as salas. Está inviável desta maneira”, lamenta a educadora. Após o protesto, a equipe pedagógica produziu uma carta, em tom de denúncia, que será encaminhada ao Núcleo Regional de Educação (NRE).

 

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