Fazenda Rio Grande, município da região metropolitana de Curitiba, amanheceu hoje (06) com uma movimentação atípica. Centenas de professores(as) da rede municipal de ensino iniciaram uma paralisação parcial das aulas e foram às ruas cobrar do prefeito o pagamento de promoções e progressões (há casos em que o atraso na implementação é de mais de seis anos); o pagamento do auxílio-saúde (atrasado desde agosto do ano passado) e a implementação dos 33% de hora-atividade.
De segunda até sexta-feira (10) os(as) professores farão manifestações diárias em frente à prefeitura das 7h30 às 8h30 e das 13h às 14h30. Neste período, não haverá aula. Com o expediente reduzido nas escolas, a mobilização ganha o nome de Operação Tartaruga. “Na última assembleia regional, no dia 30 de abril, a categoria decidiu que paralisação parcial seria uma forma de apelo para que o prefeito ouça o sindicato. Tentamos, de diversas formas, garantir que a lei e os direitos dos educadores municipais fossem cumpridos e respeitos, e não obtivemos sucesso, agora queremos uma mesa de negociação”, explica a presidente do Núcleo Sindical Metrosul, professora Simone Barbosa.
Neste primeiro dia da ‘Operação Tartaruga’ mais de 2 mil servidores(as) municipais aderiram ao movimento e há possibilidade de paralisação total das atividades no dia 15 de maio.