Foram mais de 2.000 km percorridos no interior do Paraná. A direção estadual saiu de Curitiba em direção a Foz do Iguaçu, Umuarama, Paranavaí e Ponta Grossa para conversar com professores(as), funcionários(as) de escola e com com a comunidade escolar sobre as reivindicações da categoria. O debate sobre a conjuntura nacional e estadual permearam as visitas que aconteceram durante os intervalos, início e final de expediente nas escolas.
A ação da Caravana Pela educação é um projeto da APP-Sindicato que, de julho ao final de agosto, percorrerá todo o Paraná a fim de conversar, tirar dúvidas e fortalecer a união da categoria para as questões atuais da pauta: como a luta pelo pagamento de atrasados, a defesa pelo ensino público, a organização da grande mobilização do dia 30 de agosto e os enfrentamentos às propostas nacionais e estaduais que atacam a liberdade de ensino, o piso salarial da categoria e a previdência dos(as) servidores(as).
Por onde passou, a receptividade da Caravana foi grande. Professores(as) e funcionários(as) de cada uma das regiões comentam a passagem da Caravana pela educação.
| Umuarama – “Foi uma iniciativa muito boa. O pessoal que estava meio descrente, acreditando nas propagandas que saem na mídia em geral, percebeu o outro lado da história. Deu uma reerguida nas nossas atividades e fortaleceu a base. Depois da Caravana, continuamos o trabalho de visita as escolas”. Professora Aparecida Joana Sarmento, representante do Núcleo Sindical de Umuarama. |  |
| Paranavaí – “A receptividade nas escolas que visitamos foi extraordinária. Conseguimos fortalecer o diálogo com os 29 municípios do nosso Núcleo e fomos muito bem recebido. O nível de esclarecimento e de debates foi bem elevado: até aqueles educadores que eram resistentes ao trabalho do Sindicato, conversaram conosco e ficaram espantados com as informações que levamos. Conseguimos mais gente para nossa luta e isso é muito positivo”, ressalta. Professor José Manoel de Souza, representante do Núcleo Sindical de Paranavaí. |
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| Ponta Grossa – “Por mais contato com a base que os dirigentes regionais tenham com a base, a conversa com a direção estadual traz sempre uma proximidade maior. São eles os atores que participam diretamente das mesas de negociações, então quando acontecem essas visitas, o diálogo fica muito mais construtivo. Temos 16 municípios e todos acharam a iniciativa muito boa e pediram que se repita mais vezes. O alcance foi tão bom que tivemos um número muito bom de educadores que depois dos debates quiseram se sindicalizar”. Professora Vera Rosi,representante do Núcleo Sindical de Ponta Grossa. |
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Foz do Iguaçu – “Além das visitas tivemos uma reunião com o Coletivo de Educação Especial e mobilizamos nossa imprensa local para todos esses debates e processos de construção que estamos fazendo. Nós avaliamos que a receptividade da categoria foi muito boa, demonstraram bastante preocupação com a conjuntura nacional e estadual e entenderam bem o nosso processo de resistência. Avaliamos que o processo de estado de greve foi bastante acertado e estamos pronto para os próximos momentos”. Agente educacional Diego Valdez, representante do Núcleo Sindical de Foz do Iguaçu.
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