'Primavera dos Estudantes - a experiência das ocupações das escolas no Paraná 2016'

‘Primavera dos Estudantes – a experiência das ocupações das escolas no Paraná 2016’


Passado um ano do movimento político estudantil que levou a ocupação de quase 800 escolas no estado do Paraná, o legado da experiência de luta dessas ocupações permanece. A luta foi contra a medida provisória que transformou a estrutura curricular das instituições de ensino no Brasil.

No curta ‘Primavera dos Estudantes – a experiência das ocupações das escolas no Paraná em 2016’ é possível compreender quão forte foi a formação política resultado desse processo. O nível de organização das ocupações também impressiona.

A APP-Sindicato conversou com Mayra Castro, responsável pela direção do documentário. Confiram:

MC: A ideia surgiu da necessidade de registrar e de fazer algo histórico das ocupações, principalmente no momento em que atingiram 800 escolas. Percebendo assim que não era um movimento muito pontual e sim um movimento político maior de organização dos próprios estudantes.

Em conformação com esta ideia, decidimos produzir o documento e gravamos basicamente nas escolas ocupadas em Curitiba, uma delas a maior do estado do Paraná – o Colégio Estadual do Paraná (CEP), com cerca de três mil alunos. A ideia foi fazer um mergulho e uma vivencia das ocupações para entender como estavam sendo organizadas.

Este registro histórico também tem importância para as próximas gerações e para ser utilizado para fazer formação política. Foi um movimento de alunos com ideias, ideais e consciência política do que estavam fazendo, mesmo com a resistência de alguns professores e diretores de escolas. Este movimento político foi um marco nas lutas sociais recentes do Brasil.

O lançamento ocorreu em parceria com o Brasil de Fato justamente para relembrar um ano do ocorrido, apesar da MP ter sido aprovada e da Reforma estar sendo implementada nas escolas.

A produção e realização desse importante registro foram apoiadas pela Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas  (CSA) e pela APP-Sindicato.

Fonte: Brasil de Fato

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