Previdência: governo Temer ataca aposentadoria da classe trabalhadora

Previdência: governo Temer ataca aposentadoria da classe trabalhadora


Nesta segunda-feira (05), o governo Temer confirma uma rasteira nos(as) trabalhadores(as) de todo o país. A chamada “reforma da Previdência” está sendo enviada ao Congresso Nacional para ser votada. Na reforma, pontos que garantem a maior dificuldade do(a) trabalhador(a) brasileiro(a) em se aposentar. Um dos pontos principais é a fixação de idade mínima para dar entrada na aposentadoria, que passa a ser de 65 anos tanto para homens, quanto para mulheres.  Na lei atual, mulheres se aposentam com 60 anos de idade e homens com 65.
Além disso, o tempo mínimo de contribuição vai de 15 para 25 anos para ambos(as). Os(as) servidores(as) públicos(as) federais passam a contribuir 14%, ao invés de 11%.

Professores(as) e outros setores do serviço público estadual não terão mais aposentadoria especial, ou seja, a regra passa a valer para servidores(as) do Estado e trabalhadores(as) CLT. No entanto, militares não sofrerão com as mudanças propostas pelo governo Temer.

A APP-Sindicato vem apresentando a reforma na previdência como um dos itens preocupantes de sua pauta. A categoria, formada majoritariamente por mulheres, deve sofrer muito com as alterações, prolongando períodos de desgaste e ampliando o quadro de doenças entre as educadoras e educadores.

Pedágio – Dentro deste novo quadro da previdência existe um “regime de transição” que garante para homens (acima de 50 anos), mulheres (acima de 45) e professores o pagamento de um “pedágio”, que aumenta em 50% o tempo restante para o(a) trabalhador(a) se aposentar. Ou seja, a diferença é mínima e gera revolta.

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