"Precisamos formar sujeitos capazes de ler o mundo e os seus semelhantes" APP-Sindicato

“Precisamos formar sujeitos capazes de ler o mundo e os seus semelhantes”

O cientista político Manoel J. de Souza Neto dialoga com educadores(as) durante Seminário organizado pela APP-Sindicato

Foto: Comunicação APP-Sindicato
O Seminário Guerra Híbrida e Educação reuniu educadores(as) de todo Paraná na sede da APP-Sindicato, nesta segunda-feira (28). Os profissionais se reuniram para uma tarde de análises sobre as possibilidades de comunicação dentro e fora do ambiente virtual e os conceitos de manipulação em massa. A conversa foi conduzida pelo Manoel J. de Souza Neto, pesquisador que também faz parte de um grupo de estudos sobre a conjuntura nacional, vinculado ao Núcleo de Estudos em Pesquisas Sobre o Ensino de Filosofia da UFPR.
“As pessoas estão perdendo capacidade de leitura de mundo. Exite hoje o sujeito para além do analfabeto funcional, aquele que entende só os memes. a comunicação rápida precisa existir sim, mas é preciso trabalhar o referencial.  É preciso inserir conteúdo ou vamos estar disseminando a pior informação possível”, orientou o palestrante ao falar sobre o importante papel dos(as) professores(as) e funcionários(as) no combate às informações falsas e rasas que circulam nas redes sociais e nos corredores das escolas.
Veja aqui as imagens do evento.

Do que estamos falando?

Guerra híbrida é uma estratégia militar que mescla táticas de guerra política, guerra convencional, guerra irregular e ciberguerra com outros métodos de influência, tais como fake news, diplomacia, lawfare (guerra jurídica) e intervenção eleitoral externa. Ao combinar operações de campo com esforços subversivos, o agressor pretende evitar responsabilização ou retaliação.

A Doutrina do Choque – A Ascensão do Capitalismo do Desastre é um livro de 2007 escrito pela jornalista canadense Naomi Klein. O livro argumenta que as políticas econômicas propostas pelo Prêmio Nobel Milton Friedman, da Escola de Economia de Chicago, baseadas no chamado livre mercado, ganharam importância em certos países não porque eram populares, mas em razão dos impactos decorrentes de desastres ou crises graves e dos seus efeitos sobre a psicologia social.

O estado de choque e confusão dos cidadãos criou a oportunidade para realizar reformas impopulares, de corte neoliberal. Supõe-se que alguns desses distúrbios, tais como a Guerra das Malvinas, o atentado de 11 de setembro, o tsunami de 2004 na Indonésia ou a crise do furacão Katrina podem ter sido explorados com a intenção de pressionar pela adoção dessas reformas. (Fonte Wikipédia)

Assista o Seminário na íntegra aqui.
MENU