Com 20 dos 54 legisladores(as) à favor da Educação, a ocupação dentro e fora da assembleia busca, de maneira extrema, mas pacífica, impedir que a carreira dos servidores e servidoras seja mais uma vez golpeada. Uma ampla rede de segurança policial continua à serviço do governo, que, a qualquer momento pode mudar o local de votação ou usar a força policial para retirar os manifestantes, como já esperam as lideranças sindicais. “Já estamos sabendo que tem alguns outros locais que eles possam se encontrar. Mas já tem pessoas da CUT rondando dois ou três locais que eles podem se reunir, qualquer coisa a gente tira um pessoal daqui e vai pra lá para que essa assembleia não seja feita”, afirma a presidente da CUT, Regina Cruz.
Portões estão fechados também para Deputados(as)
Hoje (12) ninguém entra na Assembleia Legislativa do Estado, no que depender dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação. No quarto dia de greve geral na educação pública estadual, professores(as) e funcionários(as) continuam, no Centro Cívico de Curitiba, firmes no propósito de que o “Pacotaço” de medidas que tira direitos dos(as) servidores(as) não seja aprovado em votação na sessão desta tarde.
O presidente da APP-Sindicato, professor Hermes da Silva Leão é enfático “nós iremos continuar no acampamento porque nós não vamos desmobilizar a greve seja qual for o resultado de hoje. Não daremos trégua”, antecipa ao relembrar que greve dos educadores e educadoras é por pontos ainda mais abrangentes. Cliqueaqui para ver sobre o desmonte do governo na Educação.
O local de votação ainda continua uma incógnita. Manifestantes se espalharam por pontos estratégicos na cidade para esperar a decisão do governo para a votação “clandestina” Na fanpage da APP no Facebook, a cobertura, em tempo real da votação.