Plenária do FEPE-PR debate o não retorno às aulas presenciais

Plenária do FEPE-PR debate o não retorno às aulas presenciais

No evento, serão discutidas as condições para o retorno às atividades presenciais e também será aprovado o manifesto contra a volta às aulas

Nesta quarta-feira (12), o Fórum Estadual Popular de Educação do Paraná (FEPE-PR) promoverá uma plenária para debater a situação da educação estadual durante a pandemia. O evento ocorrerá a partir das 18h30, pela plataforma zoom, evitando assim aglomeração e protegendo a saúde dos(as) presentes. 

A plenária contará ainda com a presença do Professor Luiz Dourado, Diretor de Relações Institucionais da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (ANPAE) e do Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE). Com o tema (Não) Retorno às aulas presenciais, o fórum pretende lançar o Manifesto FNPE, além de aprovar o não retorno às aulas presenciais. 

Segundo a Vice-presidenta da Confederação Nacional dos(as) Trabalhadores(as) da Educação (CNTE), o manifesto é um documento denso que fala de todas as políticas educacionais e da luta neste momento na educação pública. “Vamos falar também do não retorno às aulas, já que estamos no pico da pandemia. O evento é importante porque teremos várias entidades da educação participando, inclusive a APP-Sindicato. Todas as entidades que entendem este momento e que defendem a educação pública estarão justas neste evento”.

Marlei Fernandes faz o convite ainda para estudantes, pais e mães, comunidade escolar e demais entidades que defendem a escola pública de qualidade e entendem que não existe a possibilidade de retornar às atividades presenciais neste momento. “Nós educadores(as) sabemos do nosso compromisso com o conhecimento, com o conteúdo, com a escola pública e o quanto a escola pública faz falta na vida das pessoas, mas é importante que possamos voltar com segurança. Nós fizemos uma reunião da CNTE e o FNPE, onde debatemos a dificuldade, que infelizmente como temos um desgoverno no país todo, qualquer tentativa de retorno pode ocorrer uma tragédia. Qualquer morte neste momento é algo muito ruim, e muito duro que não pode acontecer”.

A APP-Sindicato enfatiza também que defende que não haja reprovações e que os(as) educadores(as) possam no ano que vem, já com a possibilidade de vacina, retomar todos os conteúdos. É necessário adequar as escolas a esta nova realidade para que os(as) profissionais possam ter segurança no trabalho. 

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