Com 40 votos favoráveis e 11 contrários, a Assembleia Legislativa aprovou em 1º turno na tarde desta terça-feira (14) a constitucionalidade do PLC 12, o projeto do “reajuste” ao Magistério.
O resultado já era esperado, mas o embate mais importante se dará nesta quarta-feira (15).
A pressão da categoria nas redes e nas ruas resultou em uma enxurrada de emendas para tentar corrigir ou amenizar pontos críticos denunciados pela APP.
Ao todo, 16 emendas foram apresentadas e retornam para a análise da Comissão de Constituição e Justiça pela manhã. Após, o plenário dará seu veredicto final.
“Não podemos baixar a guarda”, avalia Walkiria Mazeto, presidenta do Sindicato. “Isso porque as emendas da base do governo não contemplam a preocupação com o desmonte do plano de carreira”.
Nenhuma das emendas da base apresenta uma tabela salarial, o que deixa dúvidas sobre os reais valores da remuneração. Uma delas sela o achatamento da carreira, reduzindo drasticamente os porcentuais entre níveis e classes.
Já a oposição apresentou 10 emendas construídas em conjunto com a APP, incluindo a manutenção da tabela atual dos(as) professores(as) e a revogação das alterações no adicional noturno de professores(as) e funcionários(as).
Em greve, educadores(as) de todo o estado permanecem acampados(as) no Centro Cívico e acompanharão a votação a partir das 8h da manhã. O Sindicato convoca a todos(as) a se somarem à resistência.
“É a batalha final de 2021 e será definidora para o nosso futuro. Mais do que nunca, a participação de cada um e cada uma é fundamental”, convoca Walkiria.
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