Educadores(as) foram às ruas na manhã desta quarta-feira (22), para dialogar com a população e cobrar a implementação do Piso Nacional do Magistério nas carreiras, sem achatamento e para todos os níveis e classes da tabela salarial.
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A ação faz parte do calendário nacional de mobilização aprovado pela Confederação Nacional dos(as) Trabalhadores(as) (CNTE) em Educação na 4ª Plenária Intercongressual, realizada do dia 17 ao 19 de março.
Representantes da APP-Sindicato, sindicatos de Curitiba e Região Metropolitana e estudantes realizaram uma panfletagem na Boca Maldita, local de ampla circulação, conversando com o público que passava pela praça e explicando a importância da implementação do piso, de 14,95%.
“Hoje é um dia nacional de lutas em defesa do reajsute do Piso para professores(as) e funcionários(as) de escola, tanto da ativa quanto aposentados(as). Estamos lutando para que esse Piso seja aplicado nas carreiras, já que estamos há mais de 6 anos sem as reposições salariais”, explica Marlei Fernandes, Vice-Presidenta da CNTE e secretária de Assuntos Jurídicos da APP.
Além da implementação do Piso, os(as) presentes levantaram o coro pela revogação do Novo Ensino Médio, modelo educacional implementado de forma antidemocrática e que sucateou o ensino brasileiro. Novas mobilizações estão previstas para os próximos dias.
“Nós estamos aqui hoje, de forma unificada fazendo a luta pela defesa da educação pública, que é essencial, a defesa das nossas carreiras e também pela revogação deste ensino médio que está tirando da nossa juventude o direito de aprender, o direito de ter um currículo daquilo que de fato é necessário”, enfatiza a vice-presidenta.
Estão previstas mobilizações até o dia 23 de abril, organização da 24ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública e coleta de assinaturas de parlamentares ao manifesto da CNTE pela revogação do Novo Ensino Médio (NEM); dia 24 de abril, entrega dos manifestos no Ministério da Educação (MEC) sobre a revogação do NEM e pelas diretrizes de carreira.
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Já no dia 1º de maio, profissionais de educação irão às ruas em todo país pelos direitos da classe trabalhadora. No mês de agosto, no dia 11, a luta será nos Estados pelo Dia dos Estudantes. No feriado de 7 de setembro, ocorrerá o Grito dos(as) Excluídos(as).
Por último, em 5 de outubro, no Dia Mundial do Docente, será a vez da Marcha da Educação em Brasília.
Participaram da mobilização os sindicatos Sismmar, APMC, SISMUC, SINSEP, SINPROSMAT, SINMAG e APMP.
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