Na última segunda-feira (24),dia de abertura da 24ª Semana Nacional em Defesa da Educação Pública, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação Pública (CNTE) destinou ao Ministério da Educação (MEC) dois abaixo-assinados, um referente ao pedido de revogação do Novo Ensino Médio (NEM) e outro solicitando a implementação imediata do piso e carreira dos profissionais da educação básica.
Os documentos foram entregues pelo presidente da CNTE, Heleno Araújo. O pedido da revogação do NEM foi embasado na insatisfação dos(as) estudantes e profissionais de educação com o Novo Ensino Médio.
No caso do Manifesto em defesa do Piso e das Diretrizes Nacionais de Carreira dos Profissionais da Educação Básica Pública, a CNTE convocou a sociedade para aderir à causa. “Com o retorno do presidente Lula, se abre a perspectiva de um debate para avançarmos nessas discussões e colocarmos nossas reivindicações em prática”, explica Heleno.
A Lei nº 3.415/2017 alterou a base educacional do Ensino Médio, constituindo mudanças na grade curricular e no tempo que os estudantes permanecem dentro das escolas, desconsiderando fatores particulares e carências de cada instituição.
Segundo a secretária Executiva do Ministério da Educação, Izolda Cela, é preciso ter responsabilidade no momento para que a educação não viva mais o que viveu com os governos anteriores, “É importante que possamos chegar a um consenso que garanta o necessário segmento de valorização dos profissionais da educação”, enfatizou.
A educação pública no Brasil abarca mais de 80% do total das matrículas na educação básica, é fundamental garantir que os trabalhadores e trabalhadoras da educação brasileira possam contar com um piso remuneratório e uma carreira digna para atender a todos que precisam desse serviço.
A Semana Nacional da Educação é promovida há 24 anos pela CNTE como forma de dialogar com a sociedade. Neste ano, entre os dias 24 e 29 de abril, a APP-Sindicato promove atividades integrando as lutas da categoria no Paraná, para conferir nossa programação basta clicar aqui.
*Com informações da CNTE.
