No dia 7 de fevereiro, cerca de um milhão de alunos(as) retornam às escolas estaduais do Paraná. Em meio à alta de casos e as incertezas sobre o avanço da nova variante, não há justificativa para permitir o acesso de estudantes sem comprovante de vacinação.
Por um lado, é farta a evidência científica sobre a proteção conferida pelas vacinas contra Covid-19. Por outro, o cronograma de imunização de adolescentes a partir de 12 anos – a maior parte dos estudantes da rede estadual – já está concluído. Sobrariam apenas as crianças, ainda no aguardo das doses.
A não exigência serve como um incentivo a mais – além do obscurantismo do presidente Bolsonaro – para que muitos(as) continuem sem a vacina no braço.
Infelizmente, Ratinho Jr. escolhe agradar uma parcela negacionista da população em detrimento da saúde pública, uma atitude irresponsável que traz riscos desnecessários para a comunidade escolar e o conjunto da população.
É tempo de mudar de posição. Em fevereiro, poderemos estar nos encaminhando para o pico da nova onda ou iniciando uma nova leva de contágios. Se aprendemos algo com os dois últimos anos de pandemia e quase 700 mil vidas perdidas, é que cautela nunca é demais.
O governo pode e deve fazer o seu papel de zelar pela vida e proteger nossos(as) estudantes, trabalhadores(as) e suas famílias. Passaporte sim!