Pagamentos atrasados e descontos indevidos indignam categoria

Pagamentos atrasados e descontos indevidos indignam categoria


Desrespeito! Os(as) trabalhadores(as) da educação já estão cansados do descaso com que vêm sendo tratados pelo atual governador, Beto Richa(PSBD). Nesta semana, mais uma das armadilhas do desgoverno caiu sobre a categoria: o depósito do 1/3 de férias (que deveria ter sido feito em dezembro, mas só caiu agora) foi feio com desconto. Devido a ‘mordida’, mais de 400 trabalhadores(as) não chegaram a, sequer, ver o dinheiro em suas contas.

A situação aconteceu porque o governo do Estado alegou uma falha administrativa para reduzir o valor o benefício em atraso. Nos meses de janeiro e fevereiro, o pagamento dos trabalhadores e trabalhadoras da educação foi efetuado com base no suprimento de dezembro, quando alguns(as) professores(as) ainda tinham aulas extraordinárias e adicionais noturnos. O desconto do valor pago a mais, deveria ter sido feito em parcelas mensais, na folha normal de pagamento ao invés de descontar da folha complementar do 1/3 de férias, como aconteceu. O governo quis ganhar tempo – e dinheiro – e descontou o valor já no terço de férias.

A APP-Sindicato repudia a atitude do governo do Paraná, pois ela penaliza quem não tem culpa da má administração econômica do Estado: o(a) trabalhador(a). O Departamento Jurídico da APP já foi acionado e afirma que entrará com as medidas judiciais cabíveis para que o repasse do terço seja feito em sua totalidade e, agora, com as devidas correções monetárias. “Estudamos inclusive a possibilidade de uma ação alegando perdas e danos”, reitera o diretor responsável pelo Departamento, professor Mário Sérgio de Souza.

Outra irregularidade com relação ao salário da categoria, é o não pagamento dos quinquênios. Os(as) educadores(as) que têm direito ao benefício, mesmo diante da publicação em Diário Oficial, não receberam o benefício. Os atrasos na implantação se arrastam desde dezembro de 2014.

A orientação do Jurídico é simples, mas precisa ser feita para garantir a visibilidade do problema. Todo(a) educador(a) que teve o desconto ou que se sentiu prejudicado pelos atrasos ou pagamentos indevidos deve procurar o Núcleo Regional de Educação (NRE) mais próximo e protocolar um requerimento pedindo a explicação detalhada do vencimento. A ação coletiva é de fundamental importância nesse momento de luta. Caso o NRE se recuse a protocolar o documento, o(a) trabalhador(a) deve enviar diretamente para Seed, em carta registrada ou ainda, encaminhar para ao Núcleo Sindical da APP. Estamos de olho!

MENU