Pagamento PSS: APP cobra do governo folha complementar

Pagamento PSS: APP cobra do governo folha complementar


Na manhã de hoje (02), a direção estadual da APP-Sindicato, juntamente com o deputado Professor Lemos, reuniram-se com o líder do governo, deputado Luiz Claudio Romanelli e, em seguida, com o Diretor Geral da Casa Civil, Alexandre Teixeira, para tentar solucionar a questão do pagamento do mês de fevereiro dos PSS que, até o momento, não foi realizado. Estavam presentes, pelo sindicato, o presidente, professor Hermes Silva Leão, o diretor de Assuntos de Jurídicos, professor Mário Sérgio Ferreira de Souza, e a diretora de Funcionários(as), Nádia Brixner.

“Entendemos que o governo executa uma gestão financeira muito equivocada porque fecha a folha de pagamento na primeira semana de cada mês, isso já é uma dificuldade. Além disso é uma morosidade muito grande para realizar o suprimento dos professores e dos funcionários PSS”, explica o presidente de APP-Sindicato, professor Hermes Leão.

Durante a conversa, a direção reforçou a necessidade imediata de uma folha de pagamento complementar, no início do mês de março. Para que no final do mês não haja novamente uma leva de professores(as) e funcionários(as) de escola sem pagamento, a APP cobrou do governo que seja tomada uma decisão pelas folhas complementares, também no começo de abril.

A Casa Civil realizou contato com a Secretaria de Estado da Educação (Seed), para debater essas possibilidades e se comprometeram em dar um retorno à APP ou ao mandato do Professor Lemos sobre os desdobramentos. “Nós insistimos na importância de que haja o pagamento imediato de quem trabalhou no mês de fevereiro e precisa receber”, conclui Hermes.

Dos atuais 17 mil contratados pelo PSS, cerca de 10 mil iniciaram o trabalho no dia 1º de fevereiro. E a maioria ainda não recebeu salário.

Paralisação – No dia 17 de março haverá uma paralisação, com atos regionais e um grande ato público em Curitiba, parte da greve nacional da CNTE, pelas campanhas salariais das redes estadual e municipais, contra a terceirização e privatização na educação pública, contra a militarização nas escolas e pelo cumprimento da lei do Piso. Segundo a secretária de Funcionários(as) da APP-Sindicato, Nádia Brixner, a APP já está mobilizando a categoria para participar da paralisação. “Nesse dia teremos uma audiência com o governo, onde debateremos o conjunto da nossa pauta e inclusive o tema dos PSS de volta. Por isso é importante que a gente comece a se organizar para participar dessa mobilização. Lembrando que a paralisação é da rede estadual e também da rede municipal, na qual toda a campanha salarial tem sido trabalhada junto”.

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