A educação do Paraná está em alerta, na próxima segunda-feira (4) será votado na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o pacotaço que acaba com a socioeducação e a educação prisional a partir de janeiro de 2018. Com o pretexto de economizar R$ 25 milhões o projeto prevê o encerramento dos contratos dos(as) profissionais que atuam nesses locais, sem qualquer previsão de novas contratações. Mesmo as emendas que foram apresentadas ao projeto não garantem a permanência desses(as) trabalhadores(as) no próximo ano.
A APP-sindicato participou ativamente das discussões e lutou, junto aos(as) deputados(as) pela manutenção dos contratos desses(as) servidores(as), que possuem formação específica para atuar com alunos privados de liberdade. “A nossa defesa é pela permanência desses(as) profissionais(as) e pela valorização do tempo de trabalho e dedicação”, explica a secretária Educacional da APP-Sindicato, Walkiria Mazeto.
Para o presidente da APP, Hermes Leão, o pacotaço é mais um ataque covarde aos direitos dos(as) servidores(as). “O governador Beto Richa quebra o compromisso e fere mais uma vez os direitos dos(as) educadores(as) promovendo o desmonte da educação do nosso Estado”, conclui.
O projeto também traz alteração na licença especial remunerada para fins de aposentadoria, que só será concedida após 60 dias do trâmite do pedido – desde 2004 ela é concedida após 30 dias.
