Ocupação do Palácio Iguaçu garante abertura de negociação com governo estadual

Ocupação do Palácio Iguaçu garante abertura de negociação com governo estadual


Foto: APP-Sindicato

A guarda do Palácio Iguaçu tentou impedir, mas a categoria foi mais rápida e entrou na sede do governo do Estado, na manhã desta segunda-feira(18). Batendo pratos vazios, que simbolizavam o corte de salário dos(as) educadores(as) do Processo Seletivo Simplificado (PSS), e entoando palavras de ordem, quase 100 professores(as) e funcionários(as) chamaram a atenção da imprensa e do governo estadual para mais um ataque aos direitos dos(as) educadores(as).

Durante as quase quatro horas em que permaneceram dentro do Palácio, os(as) trabalhadores(as) estiveram sem água, banheiro e energia elétrica. No entanto, não faltou garra e disposição para lutar contra a proposta de redução salarial dos(as) milhares de profissionais PSS que serão contratados(as) em 2018. A mobilização garantiu que uma comissão, composta por membros(as) da direção estadual e representantes da base fossem recebidos(as) por representantes do Ministério Público estadual, representantes da Casa Civil, pelo deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSD), líder do governo e pelo procurador-geral da Justiça Olympio Sotto Maior Neto. Os(as) deputados estaduais Professor Lemos (PT) e Hussein Bakri (PSD) também estiveram presentes na defesa dos(as) educadores(as).

Da reunião, a APP-Sindicato saiu com proposta da abertura de uma mesa de negociação para amanhã às 17h onde participarão representantes da Casa Civil, da Secretaria de Estado da Educação (Seed), da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), Secretaria do Planejamento e Coordenação Geral para tratar da garantia de salário sem cortes para os(as) educadores(as) PSS.

A pressão continua e a APP-Sindicato convoca toda categoria para estar amanhã (19), às 16h, em frente ao Palácio Iguaçu. “Nós estamos em estado de greve, faremos sim um novo ato público amanhã e, na reunião, vamos reforçar esta posição de que o governo precisa corrigir o edital e manter os atuais salários. Se há necessidade de cortes de gastos que não venha para cima de quem já recebe os menores salários”, defende o presidente da APP-Sindicato professor Hermes Silva Leão.

:: Veja aqui o momento da saída dos(as) manifestantes e a fala do presidente da APP-Sindicato.

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