As ofensivas por parte do governo estadual contra a categoria são intensas e caras. O governador e sua base aliada contam com investimentos altíssimos em publicidade institucional, boa parte dela, usada para contratar profissionais a peso de ouro e financiar comerciais caríssimos na TV para propagandear as “benesses” do governo. “O governo dispõe de 140 milhões para gastar com propaganda somente este ano. Optou por gastar em propaganda ao invés de nos pagar o que deve”, evidencia o o secretário estadual de Comunicação da APP-Sindicato, Luiz Fernando Rodrigues, ao analisar as reais prioridades de investimento do Estado atualmente.
O que deixa a categoria cada dia mais revoltada é que cada direito – aquilo que é, nada mais que a lei – cumprido, o governador Beto Richa (PSDB) gasta verdadeiras fortunas para anunciar o quanto teria investido em educação. Mas a verdade e a honra da categoria não se compram com campanhas e não há investimento que mude o fato de que muitos direitos dos(as) professores(as), funcionários(as) e dos estudantes estão sendo descumpridos no Paraná.
Pensando nos direitos da categoria e, também, como forma de resistência ao (falso) slogan de que a “Educação é prioridade para o governo”, a APP-Sindicato, entidade que representa os(as) trabalhadores(as) da educação pública do Paraná lança, nesta semana, uma campanha para defender categoria dos ataques do governo. Uma série de vídeos para TV, banners em blogs e spots para rádios comunitárias e carros de som serão usados para mostrar à população o que anda acontecendo com a educação pública no governo Beto Richa e defender a categoria de seus ataques.
Já nos próximos dias, a população poderá ver os comerciais que explicam o impacto da retirada de boa parte da hora-atividade e a medida punitiva que os(as) educadores(as) que se afastaram para tratamento de saúde, no ano passado, estão sofrendo nas escolas. Os comerciais em vídeo, serão veiculados nas seguintes emissoras: BAND e RIC TV. A Rede Globo (RPC) e a SBT se negaram a veicular o VT por este conter críticas ao governo do Estado.
Em todo o Estado, a APP e seus representantes continuam a atividade de divulgação, por meio dos canais de comunicação oficial do Sindicato, através dos dirigentes nos Núcleos Sindicais e dos(as) representantes de escola. Agora em fevereiro, a categoria continua o trabalho de comunicação direta como panfletagens em terminais de ônibus, feiras e igrejas. “Por não contar com tantos recursos financeiros, temos outras ferramentas de comunicação mais direta e através das redes sociais. Por isso contamos com a participação da categoria e da sociedade nessa luta desigual.”, orienta Luiz Fernando.
Confira abaixo os vídeos da campanha:
