Nota técnica da APP sobre a regulamentação do uso de celulares nas escolas

Nota técnica da APP sobre a regulamentação do uso de celulares nas escolas

Tema ganha maior relevância com o avanço no uso das telas no cotidiano das pessoas e sua interface com o ambiente escolar

Os debates sobre o uso de aparelho celular na escola e na sala de aula por estudantes não é assunto novo. Na Câmara Federal, desde o ano de 2010, tramitam projetos de lei que tratam sobre as condições pedagógicas do uso de equipamentos que afetam as relações entre estudantes, educadoras(es) e o processo de ensino e aprendizagem.

É um tema que ganha maior relevância com o avanço no uso das telas no cotidiano das pessoas e sua interface com o ambiente escolar. Soma-se a isso o processo de plataformização da educação no Paraná, centrada na ampliação do uso de aplicativos e meios tecnológicos em sala de aula.

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Notícias sobre a intenção do Ministério da Educação (MEC) de regulamentar o uso de celulares em sala de aula, e também nos demais espaços escolares, aumentaram a importância de debater e se posicionar sobre o tema.

A APP acompanha o posicionamento preliminar da CNTE de que o uso indiscriminado de celulares por estudantes nas escolas é nocivo sob muitos aspectos, principalmente porque desvia a atenção da aprendizagem, interfere na socialização, estimula disputas entre estudantes e os(as) expõem aos jogos de azar. 

O Sindicato compartilha com a CNTE também o posicionamento de que as orientações que o MEC deve repassar às redes de ensino e às escolas, sobre o uso de celulares pelas(os) estudantes, não deve desconsiderar os objetivos de inclusão e de formação digitais.

E, assim como a CNTE, a APP considera que as escolas e as(os) educadoras(es) têm autonomia pedagógica para definir como integrar os dispositivos digitais ao projeto político-pedagógico de cada colégio. 

Outro ponto importante a incluir nas análises e avaliações é o potencial das tecnologias digitais para auxiliar o aprendizado das(os) estudantes com deficiências.

O tema exige ampla análise, com a participação de professoras(es), estudantes e outros(as) profissionais que possam contribuir para compreensão das questões envolvidas, bem como das famílias.

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