Nota de Repúdio do FES sobre o "Tratoraço"

Nota de Repúdio do FES sobre o “Tratoraço”


As Entidades Sindicais dos(as) Servidores(as) Públicos do Paraná vem a público REPUDIAR a ação da Assembleia Legislativa do Paraná comandada pelo governo do Estado que aprovou o “Pacotaço de Maldades de Natal”.

O respeito que o governador Beto Richa tanto exalta em seu discurso não passa de peça de propaganda e retórica. É o quarto ano que o governador de “respeito” envia mensagens de Lei para a Alep sem nenhum debate com a população e com o conjunto dos(as) servidores(as).

Para lembrar:

– Dez/2011: aprovação das PPP;

– Dez/2012: novo plano de benefício da Previdência;

– Dez/2013: terceirizações e FUNEAS;

– Dez 2014: “pacotaço de Natal”.

O Fórum das Entidades Sindicais (FES) repudia veementemente as mudanças que o governador Beto Richa enviou para a Alep (20 projetos de lei), aplicando o “tarifaço” em mais de 95 mil produtos de consumo para a maioria da população paranaense.

REPUDIAMOS a volta da cobrança previdenciária aos(as) aposentados(as) em 11%, que entendemos ser ilegal. O FES buscará todas as medidas jurídicas e continuará as ações políticas para derrubar essa cobrança.

REPUDIAMOS a criação do Fundo Complementar de Previdência que acaba com a integralidade da aposentadoria para os(as) futuros(as) servidores(as). O teto máximo para a aposentadoria daqueles(as) que ingressam no serviço público hoje é de R$4.390,24 por cargo.

REPUDIAMOS a retirada de recursos e deslocamento da Defensoria Pública para a Casa Civil. Mais um direito retirado para a maioria da população.

REPUDIAMOS a “base do governo”: deputados e deputadas que não estão preocupados como essas medidas interferem diretamente na vida do povo. Duvidamos que algum deles ou delas tenham debatido com sua “base” essas propostas.

REPUDIAMOS de forma veemente a posição autoritária do líder do governo, Ademar Traiano, e do deputado Luiz Claudio Romanelli, que dirigiram todo o processo.

Agradecemos aos(às) deputados(as) da oposição e independentes que nos ouviram e que também se colocaram contrários ao método arbitrário do governo do Estado.

Mais uma vez saudamos o movimento sindical e social que durante esses quatro anos lutou, resistiu e se organizou. Nunca se rendeu às dificuldades. Mais uma vez, ao final do ano, esteve presente na Alep e continuará na luta em defesa da democracia, de um Estado forte e comprometido com os serviços públicos, pois esse é o que atende a maioria da população.

Continuaremos firmes e fortes em toda a nossa luta!
A luta não vai parar!

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