A APP-Sindicato repudia um processo de escolha de direção de escola que não respeita os princípios básicos de processo democrático e de gestão democrática. A eleição para diretores(as) de escolas no sistema penitenciário, que ocorre em duas etapas, em alguns casos, não respeitou os critérios da lei que ordena o processo. A consulta à comunidade escolar, ou eleição, para diretores(as) de escolas da rede pública de ensino deve, antes de tudo, respeitar o processo democrático e de gestão democrática. Decisão da Comunidade Escolar não é respeitada por critério subjetivo, pessoal e nebuloso.

Após a votação, onde ocorreu a escolha da direção pela Comunidade Escolar, o processo de entrevista de algumas chapas não respeitou o resultado democrático do pleito. A entrevista, que deveria ser conduzida por uma comissão especial, não respeitou a decisão democrática da comunidade. Essa Comissão Especial, prevista no artigo 7º da resolução 3375/2015, deveria ser composta por dois (2) representantes da Secretaria de Estado da Educação (Seed), um (1) do DEJA e 01 do GRHS, e 2 representantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). Em que pese tal disposição não é explicitado a condição funcional dos integrantes da Comissão.