O Governador Ratinho Junior (PSD) e o secretário da educação Renato Feder tem implementado um projeto de educação empresarial no Paraná. Partem dos princípios neoliberais, privatistas e autoritários que colocam os lucros acima de tudo.
Além disso, às vésperas do fim do ano, os educadores paranaenses foram surpreendidos com o vazamento do contrato milionário do estado com a empresa Cebraspe, firmado sem licitação prévia para realização de prova no Processo Seletivo Simplificado (PSS) que contrata cerca de 20 mil professores e funcionários todos os anos.
O Edital 47, que estabelece os novos critérios de seleção, institui uma prova específica e cobra dos educadores um valor para inscrição que antes era gratuita, sem oferecer nenhuma garantia de que conseguirão trabalho no ano seguinte. O número expressivo de profissionais contratados sob regime de trabalho precário demonstra a necessidade urgente da realização de concurso público para a área. Ao invés disso, o governo insiste em manter esse serviço essencial de forma precarizada e desvalorizada e ainda cobrar para fazer uma seleção de trabalho temporário. Em plena pandemia, os profissionais seriam obrigados a realizar a prova de forma presencial, colocando sua vida e de suas famílias em risco.
Diante desse cenário nefasto e da falta de diálogo do governo, os trabalhadores da educação do Paraná tem se mobilizado em várias frentes de resistência e, como um recurso de bravura, iniciaram uma greve de fome desde o dia 19 de novembro.
A organização Consulta Popular do Paraná se solidariza e se coloca em luta junto dos educadores e educadoras do Paraná, na defesa de uma educação pública de qualidade que valorize seus profissionais.
Pátria Livre, Venceremos!
Organização Consulta Popular – Paraná