No combate ao preconceito, quais são os caminhos que devemos seguir?

No combate ao preconceito, quais são os caminhos que devemos seguir?

Diversas disciplinas escolares fazem as/os estudantes refletirem, criticarem e contribuírem na formação cidadã e cultural

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A escola prepara as crianças, adolescentes e jovens para a vida, a qualidade de ensino é, portanto, condição necessária tanto na sua formação intelectual quanto humana, sem formação de qualidade o(a) estudante fica sem perspectiva de futuro.

Os(as) professores(as), funcionários(as) de escola e toda a comunidade escolar são transmissores de normas e valores que norteiam e preparam o individuo para viver em coletividade. Abordando importantes questões de vida em sociedade, levando a ética ao centro de reflexão e do exercício da cidadania. A convivência deve ser organizada de modo que conceitos como justiça, respeito e solidariedade sejam compreendidos, assimilados e vivenciados em uma escola democrática que está sempre atenta à qualidade do relacionamento entre os(as) estudantes, professores(s) e familiares. As relações sociais cooperam para um diálogo que reforce o respeito mútuo, determinante para o convívio em sociedade.

OUÇA! ACOLHA!  APRENDA! LUTE! ABRACE! 

 “A EDUCAÇÃO É UM DIREITO DE TODAS/OS E DEVER DO ESTADO, DA SOCIEDADE E DAS FAMÍLIAS”. Art 205 Constituição federal 88

Fazer com que o(a) estudante perceba que há coerência entre esses valores e o que ele espera da vida. Então não há dúvida, o(a) estudante se tornará uma pessoa que se respeita e respeita seus(uas) colegas, pelo simples fato de conhecer e vivenciar esses valores. O papel da escola é justamente esse: tornar compreensível o significado dos conceitos, das normas e valores humanos, se esforçarem para torná-los visíveis, assimilar os valores no seu comportamento ao conscientizá-los na sua relação com os outras(os) estudantes, afirmando sua autonomia. Estabelecer limites aos exercícios da liberdade, contribuir para uma convivência democrática também é fundamental. Desta forma, a escola deve preocupar-se, possibilitando condições para que a sociedade que a abriga, em ingressar em seu meio, assumindo assim seu compromisso como local de transmissão de saber e construção do conhecimento.

O papel da escola neste mundo que se transforma deve estar equilibrado entre uma função sistêmica de preparar cidadãos tanto para desenvolver suas qualidades como para a vida em sociedade.

Cidadãos conscientes e respeitosos irão desconstruir toda e qualquer forma de preconceito, pois a escola não é lugar de preconceito. Muito pelo contrário, é um local reservado para os estudantes aprenderem a conviver com as diferenças.

Miriam Abramovay, coordenadora da área de juventude e políticas públicas da FLACSO (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais), afirma que as escolas ainda não levam em consideração casos de LGBTIfobia, pensando ser apenas algo inofensivo. “A realidade é que elas não sabem como tratar o tema, o descaso pode ser muitas vezes por falta de conhecimento”, afirma a coordenadora. Professores(as) e funcionários(as) preparados(as) e conscientes contribuem para o crescimento de cidadãs e cidadãos melhores, além de ajudar na construção de um país melhor.

Secretaria da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBT da APP-Sindicato

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