Nesta sexta-feira, dia 10, a partir das 19h, no auditório da sede estadual da APP-Sindicato, em Curitiba, será promovido o simpósio ‘Medicalização da educação: resistência e fugas’. A atividade é uma iniciativa dos núcleos de Curitiba e Região Metropolitana do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, do qual a APP faz parte.
A APP integra a mesa executiva do Núcleo Curitiba e Região Metropolitana do Fórum, juntamente com outras entidades e grupos. O Núcleo foi constituído em 2013 e o Fórum em 2010, após o I Seminário Internacional realizado no país sobre o tema. Um dos objetivos da instância é articular entidades, grupos e pessoas para o enfrentamento e a superação do fenômeno da medicalização.
Na ocasião, a mesa sobre será composta pelos seguintes convidados: Helena Monteiro, doutora em Psicologia e presidente da Comissão de Educação do CRPRJ; Jason Gomes, fonoaudiólogo e Mestrando Unifesp; Lygia de Souza Viegas, psicóloga e professora da Faculdade de Educação da UFBA e Rui Harayama, mestre em Antropologia da Saúde e da Ciência. Clique aqui para acessar a página Fórum, de Curitiba e Região, no Facebook.
Medicalizar X Medicar – Existe uma diferença importante entre os termos ‘medicalizar’ e ‘medicar’. Segundo o Fórum, medicalizar é um processo artificial que transforma questões políticas e sociais em doenças individuais. Pode ou não desencadear o uso de medicamentos. Já medicar é tratar com medicamentos, aplicar remédios e prescrever medicamento ou tomar remédios.
