“Não nos imporão o medo como medida educativa”, alerta CNTE em nota  APP-Sindicato

“Não nos imporão o medo como medida educativa”, alerta CNTE em nota 

Em nota, Confederação analisa o clima de pânico instaurado por ameaças de atentados nas escolas

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) publicou nota alertando para a tentativa de impor o medo como solução para a violência contra escolas brasileiras.

>>> Clique aqui para ler na íntegra a nota da CNTE.

“Não devemos sucumbir ao medo e ao pânico que, deliberadamente forjados, têm como objetivo atingir a própria educação brasileira”, diz a nota.

“Nessa última semana, as notícias que tomaram conta das redes sociais e dos aplicativos de mensagens, sobre ameaças de atentados contra as escolas brasileiras, objetivam criar pânico, instaurar o medo e esvaziar nossas escolas”, ressalta a Confederação, que acrescenta: “trata-se de um procedimento e método antigos que, com objetivos espúrios e ardilosos, têm direcionamento político e interesses nefastos óbvios: fortalecer uma pauta que (…) a extrema-direita tenta impor ao conjunto da sociedade.” 

Na luta para superar as ameaças contra nossas escolas, o primeiro passo é não sucumbir a essa estratégia de setores sociais que tentam, a todo custo, impor seus interesses. “A segurança nas escolas não virá de políticas educacionais que transformem nossas unidades escolares em presídios ostensivamente vigiados”, registra a nota.

A melhor estratégia de segurança é envolver a comunidade escolar na definição e implementação de uma escola que seja um ambiente de paz, defende a CNTE.

O clima de terror forjado junto às nossas crianças e comunidade escolar não deve nos orientar para interesses armamentistas dissimulados, que começam a ganhar terreno no debate público, observa a Confederação.

“Não nos imporão o medo como medida educativa. As escolas devem ser espaços de liberdade e de formação plena das nossas crianças e jovens”, diz a nota. “A educação continuará a ser o principal instrumento de construção de uma sociedade livre, justa e democrática”, conclui.

MENU