Mulheres promovem ato contra o feminicídio

Mulheres promovem ato contra o feminicídio


Na próxima sexta-feira (28), às 9h nos portões de entrada da Assembleia Legislativa do Estado  do Paraná mulheres trabalhadoras farão uma mobilização  durante o lançamento da Frente Parlamentar pela Vida e pela Família, na Alep.
 
A mobilização tem como objetivo  cobrar do governo do Estado mais políticas públicas com relação ao feminicidio no Paraná. Agrupada em 10 itens, a pauta pede o respeito e a valorização das mulheres, confira abaixo:
1- Criação da Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres com orçamento próprio e autonomia. Cuja tarefa emergencial deve ser fortalecer rede integrada de atendimento às mulheres em situação de violência por meio de parcerias, ações intersetoriais entre as políticas públicas, instituições governamentais, não governamentais e com o sistema de justiça.
2. Ampliar e qualificar os serviços de atendimento à mulher, adequando-os às normas técnicas específicas, bem como garantir a acessibilidade às portadoras de deficiência.
 
3. Ampliar a criação das Delegacias Especializadas da Mulher, com metas progressivas buscando o atendimento aos 399 municípios.
 
4. Capacitar os servidores das Delegacias Especializadas e não especializadas para o atendimento em casos de violência contra mulheres.
 
5. Capacitar os servidores de toda a rede especializada e não especializadas para o atendimento às mulheres indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
 
6. Ampliar os serviços de abortamento legal e de atendimento às vítimas de violência sexual.
7. Reestruturar e revisar as condições materiais e os recursos humanos dos Centros de Referência de modo a adequá-los à norma técnica da SPM.
 
8. Priorizar o atendimento à saúde às mulheres que se encontram presas, particularmente às grávidas, estabelecendo procedimento nítido em relação às responsabilidades de cada ente administrativo.
 
9. Capacitar os servidores da área de saúde para o atendimento adequado às mulheres com transtornos mentais, com especial atenção às grávidas, para que recebam atendimento adequado do sistema de saúde, evitando-se encaminhamentos equivocados que violem seus direitos.
 
10. Reformar o estabelecimento prisional das mulheres de modo a dotá-lo de condições mínimas de habitabilidade, incluindo água potável, dedetização, canalização do esgoto, distribuição de colchões, etc.
 
Com informações: CUT-PR

 

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