A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação – CNTE, representa em torno de 4 milhões de profissionais da educação básica do Brasil, possuindo 50 entidades filiadas em todo o país, dentre as quais a APP – Sindicato dos/as trabalhadores/as em educação do Paraná.
Enquanto entidade representativa da categoria, em assembleia democrática e representativa organizada por esse Sindicato, os/as profissionais da Educação do Estado do Paraná decidiram deflagrar greve enquanto instrumento de luta da categoria contra os ataques do atual governo que unilateralmente quer alterar a lei que ele mesmo sancionou e que garantia pagamento da data-base em janeiro de 2017, conquista da última greve.
Trabalhadores/as da Educação do Paraná paralisam suas atividades pela retirada das emendas da Lei de Diretrizes Orçamentárias que acabam\alteram o pagamento da data-base; pagamento das dívidas com os(as) educadores\as; retirada da falta do dia 29 de abril; manutenção do PDE e das licenças especiais e, no âmbito nacional, contra a MP 746 – Reforma do Ensino Médio, a PEC 241, o PLS 54 (antigo PL 257) e contra a reforma da previdência.
A educação precisa ser prioridade dos governos estaduais. Essa primazia passa pela valorização dos seus profissionais, que devem ser tratados com respeito e dignidade. A greve é o último recurso a que lançam mão na luta em defesa da educação pública de qualidade. Esse instrumento deve ser respeitado e os legítimos representantes da categoria precisam ser ouvidos como interlocutores das reinvindicações da educação da Paraná.
Trabalhadores/as da Educação do Paraná merecem respeito. A CNTE apoia sua luta e a ela se soma em prol de uma educação pública com consciência de seu próprio valor e com a qualidade exigida pela população.
Fonte: CNTE