Milhares de educadores(as) paralisaram as atividades no estado

Milhares de educadores(as) paralisaram as atividades no estado

Além de Curitiba, diversas cidades do Paraná aderiram a paralisação

Nesta segunda-feira, (29), professores(as), e funcionários(as) da educação paralisaram as atividades em todo estado. Participaram também dos atos, estudantes da rede público e aposentados.Durante o dia, diversas ações foram executadas em todos os núcleos regionais da APP-Sindicato. Com os salários congelados desde 2016, as perdas já somam 17,02% (dados do DIEESE). Além de cobrar o pagamento da data-base, a manifestação se posicionou contra a reforma da Previdência e fez memória do Massacre do Centro Cívico, como ficou conhecida a trágica repressão policial ocorrida no dia 29 de abril de 2015, em frente a sede do governo do estadual.

Além da capital, que reuniu mais de 10 mil manifestantes, houve protestos nas principais cidades do estado, como Maringá, Londrina, Cascavel e Foz do iguaçu, onde as escolas e universidades fecharam as portas. A adesão também contou com categorias da segurança pública, da saúde e meio ambiente. No total, cerca de 30 sindicatos participam da mobilização.

Aderência por todo estado

Nas escolas da rede estadual de Foz do Iguaçu e região, a paralisação total ou parcial atingiu 85% dos estabelecimentos de ensino. No campus da Unila do Jardim Universitário e na Unioeste/Foz, pela manhã, a paralisação foi completa e não houve aulas. Na cidade de Maringá, mais de 2 mil pessoas participaram dos atos. Entre os participantes estiveram servidores da UEM (universidade Estadual de Maringá), professores da rede estadual e agentes penitenciários. Entre as escolas do estado, 80% aderiram ao movimento.


Educadores(as), agentes universitários(as) e estudantes de Foz do Iguaçu protestam por valorização da educação

Resultado da paralisação

De acordo com a coordenadora do Fórum das Entidades Sindicais (FES), professora Marlei Fernandes, após mais de duas horas de reunião, o governo recuou do discurso de que não pagaria a data-base.

Ficou encaminhado que, a partir desta terça-feira (30), um grupo de trabalho com representantes dos(as) servidores(as), governo e deputados(as), vai debater os números para definir o percentual de reposição nos rendimentos do funcionalismo para esse ano e as demais reivindicações. Marlei acrescentou que o dia de paralisação não deverá ser registrado como falta.

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