Funcionários(as) da escolas públicas estaduais foram surpreendidos(as) com um documento da secretaria da Educação, enviado na tarde desta sexta (26), que os(as) obriga a manterem os estabelecimentos abertos. A medida vai contra o que foi anunciado pelo próprio governo, em coletiva de imprensa nesta manhã.
“O governo orientou que os trabalhos dos servidores sejam realizados em home office, contribuindo para as medidas de contenção da pandemia. Porém a secretaria de educação através do empresário Renato Feder quer manter estes servidores em risco de contaminação e expor a comunidade ao mesmo risco. Não concordamos”, afirmou Hermes Leão, presidente da APP-Sindicato que representa estes profissionais.
O decreto do governo publicado estabelece o fechamento de atividades não essenciais e a suspensão das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas de todo Estado. Segundo o sindicato, se não há a presença dos estudantes e professores nas escolas, também não há razão para manter os funcionários trabalhando e circulando no transporte coletivo, por exemplo. “Vamos cobrar o governo para que as escolas estejam fechadas assim como demais repartições e serviços não essenciais afim de garantir a vida e saúde destes profissionais e da comunidade”, finaliza o presidente do sindicato.