Na data em que celebramos a luta pela vida das mulheres, não podemos deixar de aprofundar o debate e praticar a interseccionalidade dentro do feminismo. A luta pela vida deve reconhecer também pessoas que são invisíveis aos olhos da sociedade patriarcal.
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Pessoas trans e travestis, gays, lésbicas e bissexuais desde cedo enfrentam uma vida de conflitos, já que a sociedade, construída a partir de valores machistas e discriminatórios, não permite que possam agir como se identificam.
Aqueles(as) que fogem desta regra são sumariamente rechaçados e violentados. E isso não podemos aceitar. Procure conhecer sobre as experiências de pessoas trans (histórias de vida, conquistas, questões e pautas do movimento). Use os termos, pronomes, gêneros e nomes que as pessoas tenham escolhido para si.
É direito, devemos respeitar!
No Paraná, a inclusão do nome social nos registros escolares internos do aluno e/ou da aluna menor de 18 (dezoito) anos é pela Resolução nº 2.077, de 22 de maio de 2015, da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ).
Também existe a Orientação Pedagógica Nº 001/2010, a qual estabelece que alunos(as) transexuais e travestis têm o direito de ter o nome social respeitado no ato da matrícula, documentos escolares como o livro de registro de classe e no ambiente escolar.
O uso social a menores de 18 anos tem como objetivo contribuir para diminuir a evasão. O nome social é o nome escolhido por pessoas travestis e transexuais que reflita sua identidade de gênero, em contraste com o nome de registro correspondente ao sexo atribuído ao nascimento. O uso do nome social na educação (e em outras áreas) tem por objetivo diminuir o constrangimento, promover o respeito e reduzir a evasão e a desistência dos estudos em função da discriminação.
Celebre a diversidade
Por isso, com este material, convidamos todos e todas a celebrar não apenas o protagonismo feminino nas lutas, mas também a união de forças no enfrentamento às diferentes formas de violência de gênero que incidem sobre os corpos de pessoas LGBTI+.
Marianas, Carolinas, Jonas, Lúcias e Linas: todas as mulheres têm direito à vida, à educação, ao respeito, ao trabalho, a expressarem sua fé e seu amor. Ainda há um longo caminho a se percorrer no enfrentamento às violências de gênero, mas quando juntas, o trajeto fica mais fácil de ser percorrido.
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